A manhã desta quinta-feira,
01, foi bem movimentada em virtude da Operação Follow Money, realizada pela
Procuradoria-Geral de Justiça e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado) Central e Norte, com apoio da Polícia Militar. Os
alvos foram dois juízes e vários advogados.
Os juízes que foram alvos da
operação são Bruno Fritoli Almeida, que está preso; e Maurício Camata Rangel,
com tornozeleira. Os mandados judiciais foram cumpridos em decorrência de
envolvimento de agentes públicos e particulares em possíveis delitos de
organização criminosa, lavagem de capitais, corrupção ativa, corrupção passiva,
fraude processual, além de falsidade de documentos.
Durante a operação foram
cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 30 mandados de busca e apreensão,
dois mandados de afastamento funcional de agentes públicos, 13 mandados de
suspensão de exercício da atividade profissional, proibição de contato entre
pessoas envolvidas, proibição de acesso às dependências de órgãos públicos, bem
como monitoramento eletrônico.
Todos os mandados foram expedidos pelo TJES
(Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo), em atendimento a
requerimentos do Ministério Público contra 34 pessoas envolvidas no esquema. O
MP afirmou que as investigações colheram evidências contundentes do
envolvimento de todos os investigados.
De acordo com o MP, agentes públicos, advogados
e particulares estão envolvidos em ações judiciais simuladas a partir de
documentação falsa, direcionamento da distribuição dos processos e emissão indevida
de alvarás, com indícios de recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro.
As diligências iniciadas logo pela manhã, que
foram coordenadas por nove membros do Ministério Público, auxiliados por 97
policiais militares, foram realizadas nas residências dos investigados, em
locais de trabalho, nas dependências de órgãos públicos e empresas suspeitas de
integrar o esquema.
Segundo informações obtidas pelo Colatina News, contra o juiz Maurício
Camata Rangel há dois pedidos de procedimentos administrativos que ainda estão
sendo avaliados pelo TJES. Já Bruno Fritoli, que já atuou em Barra de São
Francisco/ES, teve a nomeação de juiz substituto anulada pelo TJES, mas ele foi
reconduzido ao cargo por decisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
A Amages (Associação dos Magistrados do
Espírito Santo) disse que todos os magistrados são submetidos às mesmas normas
e procedimentos que qualquer cidadão, e que a apuração dos fatos deve ser
realizada de forma imparcial, garantindo ampla defesa e contraditório. Disse
ainda que disponibilizou assessoria jurídica a Maurício Camata, e destacou que
Bruno não é associado.
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