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01/08/2024

Um juiz de direito é preso e outro passa a usar tornozeleira durante operação nesta quinta

Dois juízes foram alvos do Gaeco/ES

A manhã desta quinta-feira, 01, foi bem movimentada em virtude da Operação Follow Money, realizada pela Procuradoria-Geral de Justiça e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) Central e Norte, com apoio da Polícia Militar. Os alvos foram dois juízes e vários advogados.

 

Os juízes que foram alvos da operação são Bruno Fritoli Almeida, que está preso; e Maurício Camata Rangel, com tornozeleira. Os mandados judiciais foram cumpridos em decorrência de envolvimento de agentes públicos e particulares em possíveis delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude processual, além de falsidade de documentos.

 


Durante a operação foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 30 mandados de busca e apreensão, dois mandados de afastamento funcional de agentes públicos, 13 mandados de suspensão de exercício da atividade profissional, proibição de contato entre pessoas envolvidas, proibição de acesso às dependências de órgãos públicos, bem como monitoramento eletrônico.

 

Todos os mandados foram expedidos pelo TJES (Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo), em atendimento a requerimentos do Ministério Público contra 34 pessoas envolvidas no esquema. O MP afirmou que as investigações colheram evidências contundentes do envolvimento de todos os investigados.

 


De acordo com o MP, agentes públicos, advogados e particulares estão envolvidos em ações judiciais simuladas a partir de documentação falsa, direcionamento da distribuição dos processos e emissão indevida de alvarás, com indícios de recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro.

 

As diligências iniciadas logo pela manhã, que foram coordenadas por nove membros do Ministério Público, auxiliados por 97 policiais militares, foram realizadas nas residências dos investigados, em locais de trabalho, nas dependências de órgãos públicos e empresas suspeitas de integrar o esquema.

 


Segundo informações obtidas pelo Colatina News, contra o juiz Maurício Camata Rangel há dois pedidos de procedimentos administrativos que ainda estão sendo avaliados pelo TJES. Já Bruno Fritoli, que já atuou em Barra de São Francisco/ES, teve a nomeação de juiz substituto anulada pelo TJES, mas ele foi reconduzido ao cargo por decisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

 

A Amages (Associação dos Magistrados do Espírito Santo) disse que todos os magistrados são submetidos às mesmas normas e procedimentos que qualquer cidadão, e que a apuração dos fatos deve ser realizada de forma imparcial, garantindo ampla defesa e contraditório. Disse ainda que disponibilizou assessoria jurídica a Maurício Camata, e destacou que Bruno não é associado.

 


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