Por Elvécio Andrade
Nos últimos anos, o cenário político brasileiro tem sido marcado por intensas polarizações e ameaças crescentes a representantes do judiciário que buscam defender a Constituição. Um dos maiores alvos dessas intimidações é o ministro Alexandre de Moraes, figura essencial na proteção das instituições democráticas e na aplicação rigorosa da lei contra atos antidemocráticos. Seu papel tem sido determinante na contenção de ameaças e ataques que, caso consumados, poderiam transformar o Brasil em uma ditadura.
Desde as eleições de 2022, Moraes assumiu uma postura firme contra ameaças ao Estado de Direito, desempenhando papel central na repressão de atos de violência e desinformação promovidos por seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que contestavam a legitimidade do processo eleitoral e fomentavam o caos político. Ao lado do presidente Lula, Moraes foi identificado como um dos principais alvos de sequestro e até morte por grupos radicais bolsonaristas, que viam nele uma barreira intransponível a qualquer tentativa de golpe de Estado.
Essas ameaças chegaram a um novo nível de gravidade na quarta-feira, 13, quando um bolsonarista explodiu bombas na Praça dos Três Poderes, nas proximidades do STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília. O terrorista faleceu na explosão, mas o incidente serve como alerta de que essas investidas podem, eventualmente, atingir seu objetivo. Embora tentativas recentes tenham falhado, a frequência e a audácia das ações sugerem que é questão de tempo até que uma tragédia ocorra.
A intensificação das ameaças e a disposição de parte da população em promover atos violentos deixam claro que o Brasil precisa agir de maneira contundente. Tolerância zero ao bolsonarismo é uma medida urgente e necessária para evitar que a instabilidade política se transforme em catástrofe. Essa política de tolerância zero deve envolver uma vigilância rigorosa, uma aplicação firme da lei, a responsabilização de todos os envolvidos em atos de violência ou ameaças contra figuras públicas, e a prisão do mentor do terrorismo, o ex-presidente Bolsonaro.
A forma como esse bandido de alta periculosidade está sendo tratado, a lerdeza do Procurador-Geral da República em agir e a moleza da Polícia Federal em mostrar resultados nas investigações, garantem ao gangster Bolsonaro, seus filhos e comparsas, a certeza da impunidade, o que os encorajam a praticar ações criminosas cada vez mais audaciosas, colocando em risco a vida de quem, com determinação, tem garantido a democracia e a manutenção do Estado Democrático de Direito no Brasil.
O fortalecimento da democracia no Brasil depende do respeito à Constituição e da proteção daqueles que a defendem. Alexandre de Moraes e outros representantes do judiciário são, hoje, escudos contra forças do mal que buscam solapar o sistema democrático. Instituições, políticos e cidadãos precisam estar unidos na defesa da democracia e no combate a qualquer tentativa de imposição de um regime autoritário. Os extremistas e terroristas bolsonaristas precisam ser retirados de circulação com urgência e punidos com rigor, para que o Brasil recupere a sua tranquilidade. Chega de tolerância ao bolsonarismo. Já passou de todos os limites.
Elvécio Andrade é radialista, jornalista, escritor e advogado especialista em direitos Constitucional e Administrativo
Siga-nos no Instagram: @colatinanews2019, no Facebook: @sitecolatinanews, no TikTok: @colatinanews e se inscreva no nosso canal: @colatinanews4085!
Nenhum comentário:
Postar um comentário