Por: Elvécio Andrade*
Em meio a um cenário alarmante de violência,
onde os casos de homicídios em Linhares, a cidade mais violenta do Espírito
Santo, aumentam a passos largos, a Segurança Pública no Estado se torna cada
vez mais crítica. A Grande Vitória enfrenta uma intensa guerra entre facções do
tráfico de drogas, e os índices de assaltos, furtos e roubos seguem em ascensão
em diversas regiões do Estado.
Apesar desse contexto preocupante, o Governo do
Estado apresentou recentemente uma estatística alegando uma redução no número
de homicídios. Essa informação, amplamente contestada pela sociedade e
especialistas em segurança pública, levanta dúvidas sobre a veracidade da
análise e sugere uma tentativa de mascarar a realidade da violência que assola
todo o Espírito Santo.
A disparidade entre os dados oficiais e a
experiência vivida pelos cidadãos capixabas no dia-a-dia evidencia a
precariedade das políticas de segurança pública estaduais. A falta de ações
eficazes no combate ao crime, aliada à sensação de medo crescente entre os
moradores, coloca em xeque a confiança da população nas instituições
responsáveis pela proteção da sociedade.
Com a situação se agravando, a sociedade clama
por medidas mais efetivas, que garantam a segurança e coíbam a violência,
exigindo que o governo não apenas promova estatísticas, mas implemente ações
concretas para enfrentar esse grave problema. Até porque, a verdadeira pesquisa
é aquela que se vê todos os dias em TVs, jornais e sites noticiosos, e que
mostra a realidade.
“É difícil engolir uma estatística dessas. O
Espírito Santo é o Estado onde mais se mata mulheres no Brasil. Sem contar os
inúmeros assassinatos praticamente todos os dias em enfretamentos de
traficantes na briga por pontos de drogas. E tudo isso é amplamente divulgado
pela imprensa”, disse José Antônio Alves.
Ele acrescenta que em
média são praticados no Estado de três a quatro homicídios por dia. “Só por aí
dá para ver que os números não batem. Se eu tivesse tempo, iria acessar todos
os sites noticiosos do Espírito Santo de janeiro até dezembro, só para provar
que essa pesquisa não está correta”, finaliza ele.
*Elvécio Andrade
é radialista, jornalista, escritor e advogado especialista em direitos
Constitucional e Administrativo
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