Abandono e má gestão atingem saúde e até cemitério está abandonado em Rio Bananal - Colatina News

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08/04/2025

Abandono e má gestão atingem saúde e até cemitério está abandonado em Rio Bananal

Rio Bananal está à deriva, segundo moradores

Já se passaram quatro meses desde que a nova administração municipal de Rio Bananal, no Norte do Espírito Santo, assumiu o comando da cidade, no dia 1º de janeiro. No entanto, a população enfrenta uma realidade muito diferente da prometida durante a campanha. As promessas de modernização e melhoria dos serviços públicos deram lugar a uma gestão criticada por ineficiência e abandono, especialmente na área da saúde.

 

Todas as áreas da Prefeitura Municipal apresentam sinais de descaso, segundo reclamações, mas é na saúde que a situação se mostra mais grave. Moradores denunciam o atendimento precário nas unidades, relatando que os servidores chegam às 7h, mas só começam a atender às 8h, na maioria das vezes de forma relutante, deixando a população frustrada e indignada com a administração.

 

Um caso recente gerou grande revolta: uma mulher recém-operada, com alta médica em um hospital de Vitória, foi deixada à própria sorte após o Município não enviar transporte para buscá-la, mesmo com o hospital informando ao setor da Prefeitura Municipal sobre a necessidade de deslocamento da paciente, que não tinha como voltar para casa sozinha naquele momento.


Vereador Soneca preocupado com o cemitério

Na última sexta-feira, 04, o hospital de Rio Bananal enfrentou um verdadeiro caos. Com apenas uma médica de plantão, pacientes aguardavam atendimento desde cedo. A situação se agravou ainda mais, quando a profissional precisou acompanhar um paciente grave até um dos hospitais de Linhares, deixando os demais desassistidos.

 

Ainda na sexta-feira, o prefeito Bruno Pella participava da assinatura de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com representantes do Ministério Público, ocasião em que uma criança acolhida pela Assistência Social caiu e quebrou o braço a caminho da escola. A cuidadora Ana relatou o ocorrido à secretária de Assistência Social, Jussara, que minimizou o caso, afirmando que não havia necessidade de levar a criança ao hospital, já que ela “nem estava chorando”.

 

Preocupada com o inchaço visível no braço da criança, Ana insistiu para obter atendimento. Após ser ignorada pela coordenadora do Serviço de Acolhimento, Alessandra, que respondeu friamente: “Se a Jussara disse para não levar, não vamos levar”, Ana conseguiu apoio de uma colega, Bia, e levou a criança ao hospital. O exame de Raio-X confirmou a fratura, e a criança precisou ser transferida para Colatina.

 


A coordenadora Alessandra é alvo constante de críticas por parte da população, que a acusa de negligência com as crianças sob cuidado municipal. “Essa mulher é uma ameaça para nossos filhos. Não dá para confiar mais nos órgãos dessa atual administração, que está sendo um atraso na vida dos ribanenses em todos os sentidos. Bem que dizem que não se deve mexer em time que está ganhando”, desabafou uma mãe revoltada.

 

A falta de zelo se estende até o Cemitério do Distrito de São Jorge de Tiradentes, que está tomado pelo mato, dando ao local um aspecto tétrico de filmes de terror. O vereador Soneca (MDB) cobrou providências imediatas do prefeito Bruno Pella, exigindo a limpeza e manutenção do local, que, segundo ele, está em estado de abandono e representa um desrespeito às famílias da região.

 

A insatisfação com a nova gestão cresce a cada dia, e a população cobra ações concretas para resolver os problemas que se acumulam em Rio Bananal. Até o momento, porém, o silêncio do Executivo tem sido a única resposta. Enquanto isso as críticas e os lamentos de arrependimento de ter elegido como prefeito do Município, Bruno Pella, se multiplicam.

 


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