Já se passaram quatro meses desde que a nova
administração municipal de Rio Bananal, no Norte do Espírito Santo, assumiu o
comando da cidade, no dia 1º de janeiro. No entanto, a população enfrenta uma
realidade muito diferente da prometida durante a campanha. As promessas de
modernização e melhoria dos serviços públicos deram lugar a uma gestão
criticada por ineficiência e abandono, especialmente na área da saúde.
Todas as áreas da Prefeitura Municipal
apresentam sinais de descaso, segundo reclamações, mas é na saúde que a
situação se mostra mais grave. Moradores denunciam o atendimento precário nas
unidades, relatando que os servidores chegam às 7h, mas só começam a atender às
8h, na maioria das vezes de forma relutante, deixando a população frustrada e
indignada com a administração.
Um caso recente gerou grande revolta: uma mulher recém-operada, com alta médica em um hospital de Vitória, foi deixada à própria sorte após o Município não enviar transporte para buscá-la, mesmo com o hospital informando ao setor da Prefeitura Municipal sobre a necessidade de deslocamento da paciente, que não tinha como voltar para casa sozinha naquele momento.
Na última sexta-feira, 04, o hospital de Rio
Bananal enfrentou um verdadeiro caos. Com apenas uma médica de plantão,
pacientes aguardavam atendimento desde cedo. A situação se agravou ainda mais, quando
a profissional precisou acompanhar um paciente grave até um dos hospitais de
Linhares, deixando os demais desassistidos.
Ainda na sexta-feira, o prefeito Bruno Pella
participava da assinatura de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com
representantes do Ministério Público, ocasião em que uma criança acolhida pela
Assistência Social caiu e quebrou o braço a caminho da escola. A cuidadora Ana
relatou o ocorrido à secretária de Assistência Social, Jussara, que minimizou o
caso, afirmando que não havia necessidade de levar a criança ao hospital, já
que ela “nem estava chorando”.
Preocupada com o inchaço visível no braço da
criança, Ana insistiu para obter atendimento. Após ser ignorada pela
coordenadora do Serviço de Acolhimento, Alessandra, que respondeu friamente:
“Se a Jussara disse para não levar, não vamos levar”, Ana conseguiu apoio de
uma colega, Bia, e levou a criança ao hospital. O exame de Raio-X confirmou a
fratura, e a criança precisou ser transferida para Colatina.
A coordenadora Alessandra é alvo constante de
críticas por parte da população, que a acusa de negligência com as crianças sob
cuidado municipal. “Essa mulher é uma ameaça para nossos filhos. Não dá para
confiar mais nos órgãos dessa atual administração, que está sendo um atraso na
vida dos ribanenses em todos os sentidos. Bem que dizem que não se deve mexer
em time que está ganhando”, desabafou uma mãe revoltada.
A falta de zelo se estende até o Cemitério do
Distrito de São Jorge de Tiradentes, que está tomado pelo mato, dando ao local
um aspecto tétrico de filmes de terror. O vereador Soneca (MDB) cobrou
providências imediatas do prefeito Bruno Pella, exigindo a limpeza e manutenção
do local, que, segundo ele, está em estado de abandono e representa um
desrespeito às famílias da região.
A insatisfação com a nova gestão cresce a cada
dia, e a população cobra ações concretas para resolver os problemas que se
acumulam em Rio Bananal. Até o momento, porém, o silêncio do Executivo tem sido
a única resposta. Enquanto isso as críticas e os lamentos de arrependimento de
ter elegido como prefeito do Município, Bruno Pella, se multiplicam.
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