Jonas Soprani foi detido por questionar atendimento no HGL |
O ativista Jonas da Silva Soprano, que
recentemente recorreu ao Ministério Público contra os gastos abusivos com a
Festa de Aniversário de Rio Bananal, no Norte do Espírito Santo, acabou sendo
detido ao questionar o não atendimento de uma pessoa no Hospital Geral de
Linhares.
A confusão aconteceu por volta de 01h50m de
terça-feira, 10, quando o ativista se dirigiu à recepção do hospital para
averiguar o andamento do atendimento, em virtude da grande demanda, e
principalmente pela existência de idosos aguardando serem atendidos sem o
devido conforto.
Ao questionar o não atendimento de um senhor
que aguardava ser atendido há várias horas, os seguranças do hospital, agindo
com truculência, o retiraram a força do recinto e o colocaram para fora do
hospital, tendo o ativista ligado para o 190, solicitando o comparecimento de
policiais no local.
Fac-simile da representação contra o sargento Jefferson |
“Cerca de 15 minutos depois chegaram dois
policiais em uma viatura e quando me identifiquei como o solicitante, o
sargento Jefferson não quis me ouvir e seguiu direto para o interior do
hospital, de onde saiu cinco minutos depois acompanhado de um dos seguranças e
me obrigou a entrar na viatura”.
Jonas prossegue dizendo que ao questionar ao
sargento o porquê de ele ter quer ir para o DPJ, o policial, com voz ríspida,
exigiu que o ativista entrasse no veículo e calasse a boca. “Em momento algum o
sargento me ouviu”, afirma o ativista na Representação nº 014/2019 feita contra
o militar no 12º BPM.
Segundo Jonas, o sargento Jefferson estava
com sinais de embriaguez, apresentando bafo de álcool, olhos lacrimejantes e
voz agressiva. “Notei que ele estava com sintomas de ter ingerido bebida
alcoólica desde a abordagem próximo à viatura”, relatou o ativista Jonas
Soprani.
Ao ser entregue na Delegacia de Polícia,
Jonas conta que foi colocado em uma cela depois de entregar seus objetos
particulares, e de lá ouviu o sargento Jefferson dizendo que era “para deixá-lo
preso por algumas horas”. Entretanto, minutos depois o ativista foi ouvido por
um policial civil e liberado.
Garante o ativista, que esse tipo de atitude
de policiais que abusam do poder é comum na sua função, mas que as medidas são
tomadas para que os infratores aprendam que a busca pelo direito do cidadão
está garantida na Constituição Federal, e não é um policial qualquer que vai
impedir isso.
7 comentários:
Esse cabra é de coragem mesmo. Vem pra São Gabriel, estamos precisando de alguém para denunciar as maracutaias da prefeita dessa cidade.
Vlw Jonas. Tamos torcendo para que consiga acabar com a realização dessa festa maluca aqui de Rio Bananal. Esse Filismino num tem noção do absurdo que está cometendo. A cidade falta de um tudo e ele preocupado em fazer festas.
TMJ companheiro. Esse sargento realmente é metido a mandão. Arbitrário e péssimo profissional. Devia tirar uns dias de cana para aprender a respeitar quem paga seu salário.
Tenho amigos policiais que sempre reclamam desse sargento e não gostam de trabalhar com ele, pois só sabe arranjar confusão e encher a cara.
Novidade. Quantas vezes ele já tomou um engasga gato aqui no nosso bar durante o dia de trabalho e fardado. Não dá moleza não Jonas.
Esse é o cara. Vem cá em Colatina estamos precisando de alguém que denuncie os absurdos dessa fraude que chamam de prefeito que só sabe fazer marquetingue enquanto o município vai se deteriorando a cada dia que passa. Nossos bairros estão abandonados, os postos de saúde nem gaze tem para fazer curativos, creche funcionando em área sedida pela igreja, enfim, nosso município está abandonado e o prefeito fica fazendo gracinhas em praças capinando canteiro, pintando meio fio e fazendo amarelinhas nas calçadas. Socorro, Jonas, só você pra mostrar para quem não conhece esse prefake a fraude que ele representa.
Apoio o trabalho desse ativista. Ele coloca o dedo na ferida e defende quem está tendo seus direitos lesados. Aqui em Nova Venécia estamos precisando da sua presença.
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