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Comércio francisquense acusado de majorar preços |
O comércio de Barra de São Francisco, no
Noroeste do Espírito Santo, que nunca foi solidário, com a pandemia do
Coronavírus que gerou o isolamento social, extrapolou e está metendo sem dó a
mão nos bolsos dos consumidores, muitos já combalidos pela impossibilidade de
trabalhar pra se manter.
Os aumentos indiscriminados e sem autorização
legal se multiplicam em praticamente todos os ramos de comércio, desde
farmácias, a padarias e supermercados, ramo de comércio que mais aumento
apresentou. Alguns nem se importam com a presença dos clientes e seguem fazendo
remarcações.
O descaramento dos donos de comércio não tem
limite e nem quem se oponha à falta de solidariedade daqueles que só existem
graças ao povo, que nos momentos de dificuldades exploram sem dó. Como Barra de
São Francisco não tem Procon, o único órgão que se colocou ao lado do povo foi
a OAB/ES.
Incomodado com as reclamações de aumento
abusivo pelo comércio francisquense e da região, o presidente da 5ª Subseção da
OAB/ES, Raony Scheffer Pereira se manifestou a respeito do assunto e disse que
ainda nesta semana abrirá um canal de denúncias sobre as abusividades
praticadas.
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Presidente da OAB Regional sai em defesa do povo |
“Como presidente da OAB Regional ainda nesta
semana abrirei um canal de denúncias sobre essas abusividades e, de posse
delas, encaminharei representações ao Procon e Ministério Público, que são os
órgãos de fiscalização competentes, para que tomem providências”, disse Raony.
Ele aproveitou para lembrar que o consumidor
que flagrar aumento abusivo de preços de produtos ou serviços deve denunciar
aos órgãos de defesa do consumidor, se possível apresentando provas como data,
foto do preço, nota ou cupom fiscal de compra, além de nome e endereço do
estabelecimento.
A Câmara Municipal francisquense tem a
Comissão de Defesa do Consumidor, mas até o momento não se manifestou em defesa
da população, que sofre com a ganância de comerciantes, cujos apetites furiosos
por dinheiro, não se importam de explorar pessoas em momentos de dificuldades
financeiras.
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