O Ministério Público Eleitoral de Pancas, no
Noroeste do Espírito Santo, entrou com uma ação de impugnação da candidatura do
ex-prefeito Agmair Araújo Nascimento, atual candidato a vice-prefeito na chapa
de Sidiclei Giles de Andrade, que concorre à reeleição na coligação Para Pancas
seguir crescendo.
Na petição, o promotor eleitoral Antônio
Carlos Gomes da Silva Júnior alega que o ex-prefeito encontra-se com restrição
ao seu direito de elegibilidade, porque o Tribunal de Contas capixaba rejeitou
suas contas quando exercia o mandato de prefeito de Pancas em 2016, decisão já
transitada em julgado.
Na ação o promotor Antônio Carlos pede o
indeferimento em caráter definitivo do pedido de registro de candidatura de
Agmair. Por ser ficha suja, caso o juiz eleitoral acate o pedido do Ministério
Público, Agmair, que se juntou ao atual prefeito para tentar melhorar a imagem
dele, não poderá ser candidato.
Situação de Sidiclei é precária segundo moradores
Segundo informações de moradores de Pancas, a
situação do atual prefeito Sidiclei Giles de Andrade não é nada boa, pois
durante seu mandato agiu como um tirano, perseguindo servidores públicos e as
pessoas que discordasse de sua malfadada administração, o que lhe garantiu a
alcunha de Coronel Sidiclei.
A ação do Ministério Público caiu como uma
bomba na cidade, pois, segundo pessoas entrevistadas, Sidiclei vivia dizendo
que jamais apoiaria político ficha suja e acabou escolhendo como vice
justamente um político ficha suja. “É muita hipocrisia desse prefeito mentiroso
e perseguidor”, comenta João Vitor.
“Esse prefeito é totalmente sem noção, um
verdadeiro fanfarrão. Vivia dizendo que não apoiaria nunca um político ficha
suja, mas como está vendo que sua popularidade cresce igual rabo de cavalo,
recorreu justamente a um político ficha suja para tentar recuperar a popularidade
e se ferrou”, finaliza João Vitor.
“Sidiclei tem tanta certeza de que a decisão do juiz será favorável a ele e seu candidato, como sempre é, que em uma live nesta quarta-feira, 30, mesmo com todas as provas, chamou de fake news a decisão do MPE de pedir a impugnação do registro. Aqui não temos lei”, desabafa Mário Sérgio Oliveira.
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