A possibilidade de uma derrota vergonhosa nas
urnas no próximo dia 15 de novembro está levando os correligionários de
Sidiclei Giles de Andrade, candidato à reeleição em Pancas, no Noroeste do
Espírito Santo, a apelar feio, inclusive com formação de milícia digital para
divulgação de fakes News.
Tanto é que na quinta-feira, 22, o juiz
eleitoral Adelino Augusto Pinheiro Pires determinou que o Facebook e as
internautas Mariana Braga e Letícia Braga, ferrenhas defensoras de Sidiclei, retirassem
do ar postagens mentirosas atribuídas ao candidato a prefeito do Município, Cláudio
Eggert (PSB).
Assim que tomou conhecimento de que Letícia e
Mariana estavam divulgando notícias caluniosas a seu respeito por meio de
vídeos na internet, Cláudio Eggert acionou sua assessoria jurídica, que
imediatamente representou contra as criminosas, obtendo a procedência do pedido
para a retirada das fake news.
Certeza da derrota tira sono de Sidiclei e seguidores
O juiz Adelino entendeu que o vídeo divulgado
induzia o internauta/eleitor a concluir que o candidato seria um “ladrão” e
determinou que tanto o Facebook, quanto Mariana e Letícia removam o conteúdo
criminoso das redes sociais no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária
arbitrada no valor de R$ 5 mil.
Como se não bastasse, o magistrado ainda
determinou ao Facebook que no prazo de 48 horas forneça os dados de Letícia e
Mariana, responsáveis pelas páginas na rede social, com identificação do número
do IP da conexão usada para a realização do cadastro inicial das páginas, sob
pena de multa diária.
Um analista político ao tomar conhecimento da
decisão do juiz eleitoral, se mostrou surpreso com o acontecido e comentou: “Engraçado.
Esse prefeito que vive classificando como fake news qualquer denúncia comprovada
contra ele mantém milícia digital para divulgação justo de fakes news? Brincadeira”.
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