A polícia está no encalço de um indivíduo ainda
não identificado, que na madrugada de sábado, 10, invadiu o Cemitério Municipal
de Boqueirão, em Curitiba/PR, arrombou o túmulo e profanou o corpo de uma idosa
que ali estava sepultado. A atitude do necrófilo chocou a população, que clama
por justiça.
Policiais tomaram conhecimento do crime pela
manhã e estiveram no local, mas não encontraram pistas do criminoso, que já
havia se evadido do local. O coveiro narrou aos policiais, que ao chegar para o
trabalho havia encontrado o túmulo violado e o corpo revirado. O IML (Instituto
Médico Legal) também foi acionado.
As informações são de que o indivíduo invadiu o
cemitério, arrombou a sepultura, retirou o corpo de uma idosa do local e
manteve com ela relações sexuais. O uso sexual do corpo sem vida foi constatado
pelos peritos que foram até o cemitério no começo da tarde do mesmo dia. O
necrófilo continua foragido;
Necrófilos continuam
existindo e estão se organizando
Segundo o psiquiatra forense Guido Palomba, a
necrofilia era mais presente na antiguidade, mas ainda hoje essa anomalia é
registrada. “Essa é uma das formas mais monstruosas de degeneração do instituto
sexual. Para alguém chegar a este extremo de ter sexo com um morto, é preciso
passar por tantos obstáculos, que só uma gravíssima doença mental pode explicar”,
salientou o psiquiatra.
Ainda segundo o psiquiatra Guido Palomba, ao
contrário dos pedófilos, que em sua grande maioria apresentam episódios de
abuso na infância, os necrófilos não exibem esse histórico de vida
características em comum, que pudessem ser interpretados como um indicativo de
causa da doença na idade adulta.
Para o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior, do ambulatório
do tratamento de dependências de comportamento do Proad (Programa de Orientação
e Atendimento a Dependentes), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a
necrofilia é um interesse sexual antinatural. Ele acrescenta que isso comprova
que necrófilos continuam existindo na atualidade, e que estão se organizando.
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