“A maior parte dos
homicídios contra mulheres que acontecem país afora é culpa dos juízes de
direito. Eles, sim, deveriam ser responsabilizados e presos por cumplicidade
com assassinatos de mulheres.” O comentário é de uma dona de casa que pediu
para não ser identificada por medo de sofrer retaliações.
A revolta se deve
ao caso de sua amiga vendedora, que não teve o nome divulgado, que depois de
ser agredida física e psicologicamente pelo companheiro, teve o dissabor de
saber que o agressor não ficou preso nem 24 horas e foi colocado em liberdade
pelo juiz em uma audiência de custódia.
De acordo com as
informações, a vítima e a filha dela de 11 anos, passaram momentos de terror no
apartamento em que moram em Vila Velha/ES, quando o companheiro, depois de usar
drogas e álcool dentro da casa, agrediu mãe e filha. A vítima conta que o
agressor chegou a casa fumando e ela reclamou.
O indivíduo agrediu
a vítima, que com medo acionou a portaria do condomínio e pediu que a filha se
trancasse no banheiro. O doidão pegou um martelo dizendo que arrebentaria a
casa e o crânio da vítima. “Ele deu uma martelada na televisão e disse que
faria o mesmo com minha cabeça”, disse a vítima.
O fato aconteceu
por volta das 22h de sábado e ao ouvir os gritos da mãe, a criança saiu do
banheiro e partiu em sua defesa, implorando ao padrasto que não a machucasse.
Como ele continuava com as agressões, a menina começou a dar socos no agressor
e acabou com um dos dedos quebrado.
Por causa dos
gritos e pedidos de socorro, vizinhos e funcionários do condomínio arrombaram a
porta do apartamento e seguraram o criminoso, levando-o para o primeiro andar,
onde foi entregue à polícia, mas o juiz o liberou em menos de 24h, dizendo que ele
“não oferecia risco à sociedade”.
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