A justiça brasileira, que é rigorosa com
trabalhadores e pessoas inocentes; e frouxa com a bandidagem, acaba de cometer
mais uma injustiça. Desta vez a vítima trata-se do pedreiro Sandro dos Santos
Castilho, que está preso há 74 dias após ter a identidade confundida com a
de um traficante de drogas.
De acordo com a família do pedreiro, ele teve
a identidade confundida com a do bandido Alexsandro Castilho, que pertence a
uma quadrilha que comanda o tráfico da região de Boaçu, bairro da cidade de São
Gonçalo/ES, e que é irmão de Vanderson Pinheiro de Castilho, o Branco, preso por tráfico de drogas.
Revoltados, familiares de Sandro afirmam que
ele não tem nenhuma ligação com qualquer membro da família Castilho investigada
pela polícia. Valéria Costa de Oliveira, mulher de Sandro há 19 anos, reclamou que
não o vê desde o dia 20 de março. “Não me conformo com essa injustiça”,
desabafa Valéria.
“O rapaz é trabalhador e responsável”, disse patrão de Sandro
Por telefone Sandro afirmou que foi preso
para averiguação e pede tranquilidade aos familiares, pois nada fez de errado.
Sandro trabalha como pedreiro há três anos para uma empresa de engenharia de
Niterói e foi detido em uma parada policial em março, quando se encaminhava ao
trabalho
Rafael Carvalho Beckmann, proprietário da
empresa em que Sandro Trabalha, enfatizou que a sua prisão é injusta, pois o
rapaz é trabalhador, sem nenhuma falta na empresa. Também a senhora Sônia Maria
dos Santos Castilho, mãe de Sandro, pede a sua soltura, “porque é honesto e trabalhador”,
e que a sustenta.
A Polícia Civil disse que Sandro foi preso em
cumprimento de uma decisão judicial e que o processo corre em sigilo. “Sempre
que há incompetência da justiça, surge esse “corre em sigilo”. O juiz que
determinou a prisão e os policiais que prenderam, deveriam ser presos”, disse
um amigo de Sandro.
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