O pedreiro Valter Ferreira Silva, 50 anos, é um
dos homens mais azarados do mundo. Tanto é, que ele foi preso pela segunda vez,
por ter o nome, o nome do seu pai, a data de nascimento e praticamente o nome
de sua mãe coincidindo com o de um foragido da justiça. A infeliz coincidência
está tirando o seu sono.
Valter mora em Jaupaci/GO, pequena cidade com
menos de três mil habitantes, a 225 quilômetros de Goiânia, no Oeste do Estado
e no dia 28 de junho deixou a prisão pela segunda vez, após ser preso pela
polícia, que pensou estar prendendo a pessoa certa. Ele estava em casa quando
foi preso.
Eram 11h, quando o pedreiro foi surpreendido
pela chegada dos policiais da Decap (Delegacia Estadual de Capturas) a sua
procura. Ele estava tranquilamente fazendo o almoço para a filha que se
preparava para ir trabalhar e tentou provar com documentos o engano, mas não
foi ouvido.
O verdadeiro bandido a polícia não consegue prender
Agindo com truculência e arbitrariedade de
sempre, os policiais não deixaram que o pedreiro apresentasse documentos que
comprovariam sua inocência e o prenderam. Valter passou pela mesma situação em
2014, quando policiais foram até sua residência com um mandado de prisão e o
levaram pro xilindró.
Ele foi alvo de um mandado de prisão que visava
a captura de um homônimo, condenado por roubo na cidade do Zé Doca/MA e ficou
detido por quatro dias, até a justiça revogar a prisão. As duas prisões
ocorreram no âmbito de um mesmo processo, que tramita na justiça maranhense,
cujo réu está foragido.
O Valter Ferreira da Silva bandido deveria
estar cumprindo pena em regime semiaberto, mas a polícia não consegue
localiza-lo. Ele nasceu no mesmo dia que o pedreiro, cujas mães têm nomes
semelhantes: Irani Ferreira da Silva e Iranir Ferreira da Silva, e os nomes de
seus pais também são iguais: Valdir Barbosa da Silva. Traumatizado, o pedreiro
precisa de remédio para dormir.
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