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21/07/2021

Policial monstro mata cachorra a tiros na frente dos donos e foi afastado das funções

Os artistas Fabian e Mayumi eram os donos da cachorra morta

Com dois tiros o policial civil Ney Côrtes da Silva, lotado na Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), matou uma cadela de sete meses na tarde de segunda-feira, 19, na frente de seus donos, na maior covardia. A Comissão de Defesa dos Animais da OAB pediu e conseguiu o afastamento do policial.

 

O agente do Core disse em sua defesa que atirou na cachorra Malu por medo de ser mordido, mas foi desmentido pelos donos do animal, os artistas circenses colombianos Fabian Sanchez, 22 anos e Mayumi Boletelho Bataches Rodriguez, 21 anos, que estavam com a cadela durante um treino circense.

 

“Após o almoço viemos treinar e colocamos as mochilas. Logo o policial surgiu gritando ‘E aí, seus maconheiros, vocês não podem ficar aí’. Ele veio correndo com a pistola apontando para nós e os cachorros Malu e Tormenta, que latiram. Então ele deu uma coronhada em Tormenta e um tiro em Malu”.

 

A cadela Malu tinha sete meses de idade e eramuito mansa

De acordo com os representantes da OAB, além do afastamento do policial de suas funções concedido pela Polícia Civil, pediu também uma série de medidas contra ele na Corregedoria Interna da Polícia Civil, e a instituição já garantiu que está apurando tudo com rigor. “Esse policial é um monstro”, disse uma testemunha.


Nesta quarta-feira, 21, Reinaldo Veloso, presidente da Comissão de Defesa dos Animais da OAB/RJ foi à 18ª DP conversar com o delegado Moysés Santana. “Um ser humano desses não pode continuar tendo porte e posse de arma de fogo. Por isso pedimos que ele seja impedido de continuar usando armamentos”.

 

“Vamos exigir que sejam apurados todos os fatos, vamos ser assistentes de acusação e ele terá que provar que o animal avançou sobre ele. Isso foi um crime ambiental e terá que pagar por isso”, disse Reinaldo. Testemunhas informaram que o policial atirou contra o animal pelo simples prazer de matar.

 

Ney Côrtes, o policial monstro que atirou na cachorra

Reinaldo Veloso destaca que ao dar mais de um tiro o policial civil teve a intenção de matar e não de se defender. “Ele matou um ser vivo. Então, queremos que ele seja indiciado. Um ser humano desses não pode ficar com armas. Foi um crime covarde e não pode ficar impune”, enfatizou Reinaldo.

 

O presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara Municipal, vereador Luiz Ramos Filho também se manifestou dizendo que acompanhará as investigações e também solicitará medidas duras contra o policial. “Mais uma covardia contra um pobre animal, que não pode se defender”, disse ele.

 

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