A Igreja Evangélica Assembleia de Deus de
Mossoró/RN comentou em nota o caso do pastor evangélico Geraldo Braga da Cunha,
acusado de praticar trabalho escravo e abuso sexual contra uma mulher de nome não
divulgado, trabalhando em situação precária e sem nada receber durante mais de
32 anos.
A mulher foi libertada por uma equipe do Grupo
Especial de Fiscalização Móvel, coordenada pela Inspeção do Trabalho em
conjunto com o Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal e Defensoria
Pública da União, que esteve no local e constatou a veracidade da denúncia
encaminhada anonimamente ao órgão.
A direção da igreja disse que recebeu com surpresa
a notícia envolvendo um de seus membros e deixou claro que não comunga com as
condutas denunciadas, razão pela qual afastou o pastor acusado de suas funções,
além de determinar a abertura de procedimento administrativo disciplinar para
apurar os fatos.
“Por meio da diretoria determinamos a abertura
de um procedimento administrativo disciplinar para que sejam apurados os fatos
e aplicada, se for o caso, conforme as constatações do processo, as penalidades
previstas no estatuto e no Regimento Interno da igreja”, salientou um dos
diretores da igreja.
Foi constato pelos auditores que a mulher
chegou àquela residência ainda adolescente, aos 16 anos, e sofreu abuso sexual por
parte do pastor e passou a prestar serviços domésticos de forma precária na
casa, recebendo em troca moradia, comida e roupa, mas não tinha salário e muito
menos conta bancária.
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