A falência da
Segurança Pública no Espírito Santo em virtude da falta de investimento pelo
governo do Estado e da campanha de corpo mole da Polícia Militar que tem o
dever de prevenir o avanço da criminalidade, tem sido confirmada a cada dia e
ficou evidente nos últimos atos de bandidos em Vitória.
Na noite de
segunda-feira, 18, e madrugada de terça-feira, 19, criminosos em guerra deram
uma demonstração de quem manda, deixando moradores da Região Central de Vitória
em pânico, e a Polícia Militar mais perdida que cachorro que cai de caminhão de
mudança, agindo igual a galinhas tontas.
E a decadência da
Polícia Militar no Estado vem ocorrendo há anos, com a crescente onda de
violência nos municípios do interior, principalmente no Polígono da Morte, formado
por Boa Esperança, Pinheiros, São Gabriel da Palha, Nova Venécia, Conceição da
Barra, Sooretama, Rio Bananal e Linhares.
Autoridades fingem que não vê
A situação da falta
de segurança no Estado se torna pior a cada dia e as autoridades fingem que não
estão vendo a sua gravidade e continuam fazendo vistas grossas. Se nenhuma
medida for tomada contra esse aumento da criminalidade, em breve a situação
ficará incontrolável e o combate mais difícil.
“A polícia capixaba
é eficiente para matar inocentes, como recentemente com a execução de um
travesti desarmado em Cariacica; espancar idosas, como ocorreu em Guarapari; e
perseguir pobres das periferias, como ocorre todos os dias, mas quando o assunto
é enfrentar bandidos a coisa muda de conversa”.
A afirmação é de um
cidadão revoltado com o rumo tomado pela Segurança Pública capixaba. Segundo
ele tudo se deve à ausência de investimentos por parte do atual governo, aliada
à incompetência dos comandantes de batalhões e à falta de punição a policiais
assassinos, o que gera toda essa insegurança.
A bandidagem tomou conta de
Colatina
E as reclamações contra a insegurança que tomou
conta do Estado vem de todos os lados, principalmente de municípios antes
considerados tranquilos, como é o caso de Colatina e Vila Valério, que nos
últimos anos vem sendo dominados pela atuação de criminosos, que agem
tranquilos até à luz do dia.
Em Colatina a impressão que se tem diante das
reclamações de aumento gradativo da criminalidade é de que a polícia perdeu
totalmente o controle da situação. “Nossa tranquilidade não existe mais.
Vivemos sob o domínio do medo. Os criminosos tomaram as rédeas de nossa
cidade”, reclamou um morador.
Ele não é o único a reclamar da criminalidade
crescente em Colatina. A maioria afirma que depois que tiraram o capitão
Balbino, uma espécie de paladino colatinense, das ruas a criminalidade tomou
conta. “Na época do Balbino os bandidos não davam sopa e a gente tinha
segurança”, enfatizou um comerciante.
Estado ausente, povo atemorizado
Em desespero com a crescente criminalidade, comerciantes
e moradores de bairros periféricos reclamam da ausência da polícia. E tem gente
dizendo até que é mais fácil avistar Mula sem Cabeça e Lobisomem, que ver policiais
nas ruas dos bairros. “Os poucos que saem às ruas, ficam no centro de Colatina”.
Para muitos o policiamento virou sonho de
consumo e tem até quem já esqueceu o que é um policial. “Em meu bairro há mais
de dois meses não passa viatura policial e os roubos e furtos se multiplicam.
Todos sabemos quem são os criminosos, mas se falarmos acabamos mortos como
aconteceu recentemente”.
O morador se refere ao cidadão que recentemente
denunciou a atuação de criminosos em seu bairro e acabou sendo morto a pauladas
pelos bandidos. Essa intimidação por parte dos bandidos e a falta de
policiamento ostensivo fazem com que os moradores vivam o tempo todo sob o
domínio do medo.
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