Sem nenhum arrependimento o indivíduo Juraci
Luciano de Souza, 37 anos, que matou Enílson Clímaco Pereira, 46 anos, arrancou o coração e jogou no meio da rua, sorrindo disse ao delegado Filipe Rodrigues
de Carvalho, titular da Delegacia de Polícia de Artur Nogueira/SP, que se
orgulhava do que tinha feito.
Segundo o delegado, Luciano não apresentava
estar desorientado e tinha uma coerência na voz e nos textos, não aparentando
ter nenhum distúrbio. Ele chegou a alegar que matou a vítima por ele ter
abusado sexualmente de sua filha de 12 anos, mas o delegado descarta qualquer
possibilidade desse fato.
“Primeiro ele fala da menina, depois disse que
era traído pela mulher com a vítima. Foram versões contraditórias que depois
foi apurado que não existiram”, afirma o delegado Filipe. O interrogatório do
assassino foi feito na noite de quinta-feira, 20, mas o criminoso não quis
prestar esclarecimentos formais.
Contudo, ele admitiu ter retirado com as mãos o
órgão de Enilson depois de golpeá-lo com um facão e quebrar a sua caixa
torácica. Durante todo tempo em que conversava com o delegado, Luciano
demonstrava frieza. O servente de pedreiro que estava na obra no momento do
assassinato também foi ouvido.
Após o crime Luciano foi para casa, tomou banho
e foi preso de cueca. Ele não disse nada para os familiares e quando a mãe dele
soube do acontecimento, passou mal e teve que ser socorrida ao hospital. A juíza
Paloma Moreira de Assis converteu a prisão em flagrante para preventiva na Audiência de Custódia.
Na oportunidade a juíza determinou que Luciano
fosse internado de forma compulsória em um hospital psiquiátrico, em
atendimento ao pedido do delegado Filipe, com a anuência do Ministério Público.
O corpo de Enílson, após ser liberado pela perícia foi sepultado no Cemitério
Municipal de Artur Nogueira.
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