A polícia, como já se tornou hábito, prejudica
a sociedade ao ficar do lado do bandido e esconder seu nome evitando que as
pessoas possam se proteger do marginal. Assim ocorreu em Santana d e Pirapama,
na Região Central de Minas gerais, onde um ladrão de animais foi preso e a
polícia escondeu seu nome.
O roubo aconteceu no sábado, 13, quando o
indivíduo invadiu o quintal de uma residência e roubou um galo, que usaria para
trocar por drogas na boca de fumo da cidade. O proprietário do animal avistou o
bandido correndo pelo seu quintal e ao constatar que um de seus galos tinha
sido roubado, acionou a polícia.
Com a chegada da polícia o dono do galo falou
que a ave era de raça e era utilizada como reprodutora e que não poderia ficar
sem o animal, pois o seu prejuízo seria incalculável. Diante dos fatos os
policiais partiram no encalço do larápio, que horas depois foi localizado,
preso e conduzido à delegacia.
Diante do delegado do plantão o amigo do alheio
tentou se esquivar, dizendo que era apenas usuário e que tinha roubado o galo
para trocar por drogas, uma vez que está desempregado e não possuía dinheiro
para comprar o baseado. O animal foi recuperado pela polícia e devolvido ao
dono sem nenhum ferimento.
Vale frisar que o indivíduo não deverá ficar
preso por muito tempo em virtude do crime praticado e novamente estará livre
para continuar roubando. O problema é que a polícia, que garante o interesse
individual ao invés do interesse público, não divulga o nome dos bandidos e as
vítimas não têm como se defender.
Tudo isso pela incapacidade da polícia em
interpretar corretamente o artigo 13 da Lei Federal nº 13.869/2019, que se
refere a “constranger o preso ou detento, mediante violência, grave ameaça ou
redução de sua capacidade de resistência, a exibir-se ou ter seu corpo ou parte
dele exibido à curiosidade pública”.
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