Um indivíduo que teve o nome
escondido da sociedade pela polícia por causa da equivocada interpretação do
artigo 13 da Lei Federal nº 13.869/19, conhecida como Lei de Abuso de
Autoridade, foi preso em flagrante após tacar fogo em uma casa com a ex-mulher
dentro na noite de domingo, 11, causando sua morte.
O crime aconteceu no Centro de
Novo Cruzeiro, Município localizado no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais e
causou revolta em moradores da localidade. A vítima, identificada como Ediana
Gomes de Souza, que tinha 41 anos, morreu carbonizada por não conseguir sair de
dentro da residência a tempo de se salvar.
Acionada pelos moradores, a
polícia esteve no local, mas quando chegou Ediana já estava morta dentro do
banheiro, com o corpo carbonizado. O assassino incendiário ainda estava no
local e foi preso em flagrante. Na oportunidade ele confessou que tinha colocado
fogo na casa com a ex-companheira dentro.
Segundo a polícia, o
indivíduo, que estava embriagado, disse que jogou gasolina dentro do imóvel e
com um isqueiro ateou fogo na casa. Além de confessar o crime, o incendiário
assassino ainda disse que “tinha colocado fogo mesmo, e que isso não daria em
nada”. Vizinhos tentaram controlar as chamas em vão.
O corpo de Ediana foi removido
ao IML (Instituto Médico Legal) de Teófilo Otoni e depois de periciado foi
liberado aos familiares para o seu sepultamento. Quanto ao assassino, ele foi
conduzido à Delegacia de Polícia de Novo Cruzeiro, onde foi ouvido pelo
delegado do plantão e depois encaminhado ao sistema prisional.
Em depoimento o assassino
disse que encontrou com a ex-companheira na rua e foram para a casa dela, onde
decidiu incendiar a casa e matá-la. Disse ainda que estava sendo perseguido e
ameaçado pela ex-companheira, mas a polícia descobriu que havia uma medida
protetiva contra ele requerida pela vítima.
Foi apurado ainda que o
assassino incendiário tem várias passagens pela polícia por violência doméstica
contra Ediana, e também registro por estupro de vulnerável contra as próprias
filhas, uma de cinco e outra de seis anos, que vivem em Casa de Acolhimento,
porque a mãe era alcoólatra e não cuidava delas.
Testemunhas disseram à polícia
que o casal vivia brigando e que em decorrência de maus-tratos sofridos Ediana
deixou o ex-companheiro, depois de requerer uma medida protetiva contra ele.
Contudo, o indivíduo vivia a perseguindo, até conseguir matá-la com crueldade.
O caso segue sendo investigado pela polícia.
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