Quatro anos, oito meses e 20 dias de prisão em
regime fechado. Essa foi a sentença da cozinheira Daiane dos Santos Farias, 34
anos, por ter cortado o pênis do marido e jogado na privada e depois dado descarga para não haver a possibilidade de reimplante do órgão genital. O crime aconteceu em Atibaia/SP.
A motivação para o crime na época foi a
descoberta de uma traição. Ela está presa há cinco meses, mas reatou com o
companheiro Gilberto Nogueira de Oliveia, 39 anos. Ele, que no início dizia que
jamais a perdoaria, porque “quem perdoa é Deus”, mudou de ideia e escreveu
cartas à criminosa no presídio.
A sua pena poderia ter sido bem maior, se
tivesse sido julgada por tentativa de homicídio, mas o Ministério Público
alterou sua denúncia para lesão corporal gravíssima, o que acabou livrando
Daiane de ir ao Tribunal do Juri. A advogada da criminosa, cujos honorários são
pagos pela vítima, afirmou que recorrerá.
Segundo enfatizou a advogada da cozinheira, não
foi reconhecido que sua cliente agiu sob violenta emoção. Além disso, ela
afirma que vai insistir na aplicação do regime semiaberto, conforme previsão
legal. “De todo modo, foi um excelente resultado. A pena foi justa”, disse a
advogada de nome Tássia Mafra.
Na ocasião, Daiane contou em seu
interrogatório, que começou a planejar o crime assim que descobriu que o marido
tinha transado com a sobrinha dele de 15 anos em sua cama, no dia de seu
aniversário. Então comprou uma lingerie nova e levou a vítima para a cama, onde
imobilizou seus braços na cabeceira.
Ato contínuo pegou uma navalha
usada para fazer sobrancelhas e amputou o pênis do marido, enquanto dizia que
estava fazendo aquilo para nunca mais ser traída por ele. Em seguida tirou uma
foto do pênis amputado e postou no grupo da família dele no WhatsApp.
Posteriormente jogou o órgão genital na privada.
A vítima tentou pegar a chave do
carro para ir ao hospital, mas Daiane jogou a chave do veículo pela janela e
ele teve que ir a pé à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) mais próxima,
deixando um rastro de sangue pelo caminho. Em depoimento na justiça, Gilberto
disse que a culpa foi toda dele, pois não poderia ter traído a esposa com a sobrinha.
Isso ajudou a ela não pegar pena mais alta.
Com o relacionamento reativado, os
dois trocam cartas em que Gilberto classifica a traição como um “deslize em que
a nossa desgraça começou”, e Daiane trata o crime como o momento em que “nosso
castelo desmoronou”. Além disso, eles fazem juras de amor e planos para quando
ela deixar a cadeia.
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