A noite de domingo,
15, na cidade de Brumadinho/MG, foi marcada por um episódio que parece ter
saído de um roteiro de tragédia cômica. Tudo começou quando Zaqueu Rodrigues,
45 anos, resolveu esticar a resenha com os amigos no bar, regada a boas doses
de alegria, cachaça, Paratudo e cerveja gelada. Ao chegar em casa encontrou a
sogra Alcilene Paes Floriano, 62, o aguardando com a língua afiada e um martelo
estrategicamente guardado na cumeeira.
Conhecida na
vizinhança por sua sinceridade cortante, Alcilene não poupou críticas ao genro,
chamando-o de irresponsável e questionando os horários de um homem casado
decente chegar em casa”. Zaqueu, com a coragem líquida proporcionada pelo
excesso de cerveja, não deixou barato e retrucou, chamando a sogra de jararaca.
O que ele não sabia é que essa seria a última palavra que sairia da sua boca
naquela noite.
Num surto de fúria
que só as novelas mexicanas poderiam explicar, a sogra enfurecida pegou o
martelo que havia escondido na cumeeira da casa e, aproveitando o momento em
que Zaqueu virou as costas, desferiu golpes certeiros na cabeça do genro. “Só
queria botar ele para dormir cedo”, disse ela ao delegado, justificando que o
genro já estava “meio mole” pelo teor alcoólico.
Com a cabeça
latejando mais que os sambas que estava ouvindo com os amigos no boteco, Zaqueu
foi socorrido pela esposa e levado ao Hospital Regional de Betim, na Região Metropolitana
de Belo Horizonte, onde permanecia internado em estado grave até a publicação
desta notícia. Já Acilene, que não esperava um final de domingo tão
movimentado, foi presa em flagrante e conduzida à Delegacia de Polícia de
Betim.
A esposa, que ficou
dividida entre o amor pelo marido e a solidariedade à mãe, afirmou que “não
sabia exatamente o que aconteceu”. Disse que “houve uma discussão, que acabou
terminando em agressão física”. Já a sogra, sem remorso, declarou que apenas se
defendeu após ter sido xingada pelo genro. Alcilene foi autuada em flagrante e
encaminhada ao sistema prisional, onde se encontra à disposição da justiça.
O caso, que
movimentou as redes sociais da pacata cidade, segue sob investigação pela
Polícia Civil de Betim. Enquanto isso, Zaqueu está em observação no hospital,
Alcilene aguarda decisão da justiça sobre o seu destino, e a cumeeira da casa
foi inspecionada pela polícia, que não descarta a possibilidade de novos
capítulos nessa novela familiar. O caso assustou outros maridos da cidade, que
para não ter dor de cabeça, estão mansinhos com as sogras.
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