Ônibus sujos e falta de combustível geram revolta em monitoras e motoristas do transporte escolar - Colatina News

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17/03/2025

Ônibus sujos e falta de combustível geram revolta em monitoras e motoristas do transporte escolar

Bruno ainda não disse a que veio

A situação do transporte escolar em Rio Bananal, no Norte do Espírito Santo, tem gerado grande insatisfação entre monitoras, motoristas e pais de alunos. Desde que a atual administração, liderada pelo prefeito Bruno Pella, assumiu, as reclamações aumentaram, principalmente em relação à sujeira dos ônibus e à falta de manutenção adequada.


No início de março, monitoras do transporte escolar se reuniram para denunciar que os ônibus estavam extremamente sujos, tanto por dentro quanto por fora, agravados pelas chuvas e pela falta de limpeza regular. Após insistência das monitoras e motoristas, os veículos começaram a ser lavados, mas apenas externamente, deixando os interiores em condições precárias.


Os funcionários responsáveis pela limpeza afirmaram que a ordem era lavar o interior dos ônibus apenas duas vezes por ano. Além disso, alegaram que a equipe do lavador é composta por apenas quatro pessoas, das quais duas são destinadas à lubrificação e limpeza de máquinas do município. A falta de prioridade na higienização dos ônibus preocupa monitoras e pais, pois pode comprometer a saúde dos alunos.


A indignação aumentou ainda mais após a resposta do coordenador da garagem. Segundo ele, os ônibus não precisavam ser tão bem limpos, bastando "passar só um paninho". Diante das reclamações de que os alunos estavam chegando sujos em casa, ele sugeriu que, caso houvesse mais queixas dos pais, uma reunião poderia ser marcada para discutir o problema.

Outro episódio alarmante ocorreu no dia 13 de março, quando os motoristas enfrentaram dificuldades para abastecer os ônibus escolares devido à falta de óleo diesel. O risco de os alunos ficarem pelo caminho foi real, e a solução encontrada pela administração municipal foi retirar combustível de carros que seriam leiloados.


A justificativa dada pelo coordenador de transportes, que disse estar cumprindo ordens superiores, para a crise no abastecimento foi de que os mil litros de diesel disponíveis na garagem eram destinados prioritariamente às máquinas agrícolas, e não ao transporte escolar.


Motoristas e monitoras demonstram frustração com a situação e criticam a atual gestão. "Está difícil trabalhar nessa administração. A gente pensava que o Felismino tinha sido o pior prefeito ribanense, mas esse atual vai superar em muito em termos de ruindade", desabafou um motorista.


Enquanto a educação parece ser deixada de lado, a população de Rio Bananal espera por soluções concretas para garantir um transporte escolar seguro e digno para os alunos. Espera também a população, que o prefeito, que fez tantas promessas durante a campanha, e críticas ao seu antecessor, comece a trabalhar, pois três meses após sua posse, ainda não mostrou a que veio.

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