Quem chega a Rio Bananal, no
Norte do Espírito Santo, se depara com um cenário desolador: ruas tomadas por
sacos de lixo, urubus e cachorros vasculhando os dejetos, e um forte odor que
incomoda os moradores. A situação, que se arrasta desde o início da nova gestão
municipal, tem causado revolta na população, que acusa a administração do
prefeito Bruno Pella de total descaso.
Há quatro meses no cargo, o
prefeito assumiu com a promessa de renovação, mas, até agora, os moradores
afirmam que nada foi feito. A coleta de lixo, que antes era diária, está
irregular, fazendo com que sacolas se acumulem nas ruas, especialmente em bairros
periféricos, onde o volume já chega a atrapalhar o trânsito.
Em meio ao caos que se
instalou na cidade, os moradores não escondem a indignação. Uma residente, que
preferiu não se identificar, criticou a escolha do atual prefeito: "Eu
sabia que a eleição do Bruno Pella não daria certo. Ele não tem condições de
administrar o Município, mas o povo o elegeu. Agora, nós é que estamos
sofrendo. Moro há anos aqui e nunca vi a cidade tão abandonada”.
Outro morador, revoltado com o
lixo acumulado perto de sua casa, comparou a gestão atual com a de um dos
prefeitos mais criticados da história da cidade: "Nem no tempo do
Felismino Ardizzon, que foi o pior prefeito que já tivemos, era tão ruim como
agora. Aqui em casa não temos mais paz nem para almoçar, por causa do mau
cheiro”.
A insatisfação é geral, com
moradores questionando quando a tão prometida "renovação" será
colocada em prática. "Em quatro meses, Rio Bananal retrocedeu quatro anos.
Se soubesse que seria assim, não teria votado nele. Está deixando muito a
desejar, parecendo que está totalmente perdido, igual cachorro que pula de
caminhão de mudança", desabafou uma moradora.
Enquanto a Prefeitura Municipal
não se manifesta oficialmente sobre o grave problema, a população ribanense continua
convivendo com o lixo acumulado pelas ruas, os animais e o risco à saúde
pública. A esperança é que a pressão popular force a administração a começar a agir
antes que a situação se torne ainda mais crítica.
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