Um travesti de 29 anos, que não terá o nome
divulgado, foi estuprado por três indivíduos ainda não identificados, na manhã
de quinta-feira, 24, no Jockey de Itaparica, em Vila Velha/ES, na Grande
Vitória. Além de ser estuprada, a vítima disse que os criminosos ainda a
ameaçaram de morte, e disseram que “um corpo a mais não faria diferença, pois
havia muitos corpos enterrados naquela areia”.
À imprensa o travesti contou que estava
caminhando pela praia de Itaparica por volta das 08h30m, quando resolveu
sentar-se na areia para descansar. Naquele momento ligou para seu companheiro
dizendo onde estava, tendo ele o avisado de que ali era muito perigoso e que a
vítima deveria sair de lá o mais rápido.
“Não havia ninguém por perto e sentei para
descansar as pernas. Então surgiu um indivíduo, que veio em minha direção e
ficou conversando, dizendo que o lugar era perigoso e que eu não deveria estar
‘sozinha’ naquele lugar. E eu, inocentemente, conversei com ele, achando que
era pessoa do bem”, disse ele.
Quando a vítima disse que iria embora, o indivíduo
disse que a acompanharia e no meio do caminho ele sacou de uma arma e apontou
para a sua cabeça, anunciando que se tratava de um assalto. Em seguida mandou a
vítima entrar na mata de restinga, dizendo para não reagir e nem gritar, senão
dispararia.
A vítima e o indivíduo chegaram ao local que
parecia uma toca no meio da mata, onde havia mais dois homens, que a obrigaram
a entregar suas coisas, sempre proferindo palavras obscenas. “Ato contínuo,
eles me mandaram tirar a roupa achando que eu era uma mulher biológica e eu
morrendo de medo daqueles indivíduos grotescos, pedindo para não fazerem nada
comigo”, disse a vítima.
Entretanto, os apelos da vítima não foram
atendidos e os três indivíduos a violentaram sexualmente, com cada um deles se
revezando. No final a vítima pediu seus pertences de volta, mas os criminosos
além de não devolverem, ainda a ameaçaram. A vítima afirma que viveu momentos
de grande terror.
“Eles diziam se me deixaria ‘viva’ ou ‘morta’,
e que se me matassem ali, ninguém descobriria meu corpo. Então preferi não
argumentar mais e deixei eles levarem tudo o que queriam”, relatou o travesti.
O crime está sendo investigado pela Deam (Delegacia Especializada em
Atendimento à Mulher), de Vila Velha.
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