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02/05/2025

Coordenadora de Diárias de Rio Bananal usa português errado para debochar de notícia

Erro grosseiro da coordenadora de diárias

A revolta entre os motoristas da saúde de Rio Bananal, no Norte do Espírito Santo, ganhou novos contornos após reportagem do Colatina News denunciar o atraso no pagamento das diárias da categoria, que já se estende por quase quatro meses. Em resposta à matéria, a Coordenadora de Regulação de Diárias da prefeitura, Zuleima Javarini, gerou ainda mais indignação com sua reação: “Pra que isso, gente? Sabe que a gente vai pagar!”, escreveu ela em tom de desdém no grupo dos motoristas.

 

A frase, além de considerada insensível, foi acompanhada de um comentário em português incorreto: “Denovo isso?”, postado por Zuleima abaixo do link da reportagem. Segundo os motoristas, a coordenadora, que já é malvista pela classe, tem um “histórico de postura autoritária” desde que exerceu a mesma função durante a gestão do ex-prefeito Felismino Ardizzon.

 

“Ela fala como se fosse simples dizer que vão pagar, mas as contas da gente não esperam. Quem trabalha precisa receber”, desabafou um dos motoristas. Outro servidor lembrou que a situação havia melhorado na gestão anterior, mas na atual administração, liderada pelo prefeito Bruno Pella, os problemas voltaram com a nomeação da mesma coordenadora da gestão de Felismino Ardizzon.

 


Os motoristas relatam que ficaram três meses sem receber as diárias integralmente e que, após a denúncia feita pelo Colatina News, a prefeitura efetuou apenas um pagamento parcial referente ao mês de janeiro. Na ocasião, foi prometido que o restante seria quitado junto com o salário de março. No entanto, segundo os trabalhadores, o pagamento foi feito e as diárias continuaram em aberto.

 

Segundo os motoristas, durante um evento sobre autismo, o prefeito se reuniu com a classe e reforçou a promessa de regularização dos pagamentos. “A gente criou expectativa, confiou na palavra dele, mas mais uma vez fomos enganados”, afirmou um dos profissionais. A categoria cobra uma resposta concreta da administração municipal e exige respeito aos seus direitos trabalhistas. Até o momento o prefeito ainda não se pronunciou oficialmente.

 


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