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09/09/2025

Quinze policiais militares são presos por formação de organização criminosa estruturada

Mais de 100 policiais participaram da operação

Exatos 15 policiais militares foram presos preventivamente por ordem do TJES (Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo), que aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público capixaba. Além da prisão, a justiça determinou o afastamento integral de todos os denunciados de suas funções.

 

Os policiais presos são acusados de um esquema estruturado de corrupção baseado no recebimento de propinas de facções criminosas, desvio e revenda de drogas apreendidas, lavagem de dinheiro e prática de agiotagem. O MPES argumentou em seu pedido que se fazia necessário adotar as medidas para garantir a ordem pública, a instrução do processo e a aplicação da lei penal.

 

Para o Tribunal de Justiça, a gravidade dos crimes e a sofisticação da organização criminosa justificam a prisão preventiva dos acusados, destacando que a permanência dos militares em funções administrativas colocaria em risco a disciplina e a credibilidade da corporação, e determinou o afastamento total.

 


“Os elementos colhidos até o momento indicam o recebimento de propina por policiais militares em troca de proteção e favorecimento a membros de facções criminosas violentas, bem como a comercialização de drogas desviadas de traficantes em apreensões policiais e ocultação de recurso por meio de laranjas”.

 

A afirmação é do Ministério Público, que na denúncia solicitou também medidas patrimoniais, como indisponibilidade de bens, bloqueio de contas bancárias e aplicações financeiras, restrição de veículos e embarcações, registro de indisponibilidade de imóveis, bloqueio de ativos e penhora de precatórios, com o objetivo de garantir o ressarcimento dos danos, estimados em R$ 2 milhões.

 

Solicitou ainda o MPES desconto de 30% dos salários dos policiais a serem depositados em conta judicial e a possível liberação de bens considerados excessivos em relação ao montante do dano. Por fim, pede a condenação dos acusados, com perda de todos os bens ilícitos, fixação de indenização por danos patrimoniais e morais coletivos e a perda da função pública em vista da sentença.

 


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