![]() |
Em Colatina fontes luminosas são prioridades (Foto ilustrativa) |
As empresas vencedoras do certame
licitatório, na modalidade Tomada de Preços, para construção de quatro fontes
luminosas em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, são a Santamaria
Construções, Incorporações e Empreendimentos Ltda e a Monte Azul Construtora e
Terraplanagem Ltda.
As três fontes previstas para a Avenida Moacir
Dalla serão construídas pela empresa Santamaria ao custo de R$ 1.800.077,60 e a
fonte circular entre a Praça Municipal e Avenida Getúlio Vargas, no centro da
cidade, será construída pela empresa Monte Azul e seu custo será de R$
61.761,07.
As quatro fontes que a princípio ficariam por
R$ 2 milhões e 172 mil, graças à concorrência das empresas para vencer a
licitação, caiu para R$ 1.861.383,68. Vale destacar que esse não é o valor
final das obras, pois no decorrer do sua execução geralmente são feitos
aditivos que aumentam o valor inicial.
A construção das fontes luminosas gerou
polêmica em Colatina, porque o Munícipio convive com a falta de investimentos
na saúde, educação e infraestrutura, razão pela qual o vereador Renan Bragatto
recorreu ao Ministério Público para tentar frear o sonho megalomaníaco de
Sérgio Meneguelli.
![]() |
Renan e Audreya foram os únicos vereadores a sair em defesa do povo |
Tanto o Ministério Público, que ajuizou uma
ACP (Ação Civil Pública) pedindo a transferência dos recursos para construção
de creches, reformas de escolas e atendimento a crianças de zero a três anos,
como o Tribunal de Contas, que quis saber sobre o interesse público da obra,
questionaram o empreendimento.
A intenção do prefeito Sérgio Meneguelli, comparado
por internautas a Nabudonosor, de construir fontes luminosas numa avenida com
histórico de inundações nas épocas chuvosas enquanto setores importantes
carecem de investimentos, foi chamada pelo promotor autor da ACP de devaneios.
Grande parte da população também se
manifestou contra a construção das fontes luminosas, lembrando que em Colatina
os serviços essenciais funcionam precariamente. Nos postos de saúde não tem
sequer remédios nas farmácias básicas, as escolas necessitam de reformas e os
bairros estão abandonados.
Os vereadores Renan Bragatto e Audreya Mota
foram os únicos a ficar do lado do povo. Eles inclusive convocaram a população
para uma manifestação na porta da Prefeitura Municipal no dia da abertura da
licitação. Os demais vereadores, como sempre, ficaram ao lado do Executivo que
deveriam fiscalizar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário