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27/12/2019

Fontes luminosas vão custar aos cofres públicos mais de R$ 1 milhão e 800 mil

Em Colatina fontes luminosas são prioridades (Foto ilustrativa)

As empresas vencedoras do certame licitatório, na modalidade Tomada de Preços, para construção de quatro fontes luminosas em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, são a Santamaria Construções, Incorporações e Empreendimentos Ltda e a Monte Azul Construtora e Terraplanagem Ltda.

As três fontes previstas para a Avenida Moacir Dalla serão construídas pela empresa Santamaria ao custo de R$ 1.800.077,60 e a fonte circular entre a Praça Municipal e Avenida Getúlio Vargas, no centro da cidade, será construída pela empresa Monte Azul e seu custo será de R$ 61.761,07.

As quatro fontes que a princípio ficariam por R$ 2 milhões e 172 mil, graças à concorrência das empresas para vencer a licitação, caiu para R$ 1.861.383,68. Vale destacar que esse não é o valor final das obras, pois no decorrer do sua execução geralmente são feitos aditivos que aumentam o valor inicial.

A construção das fontes luminosas gerou polêmica em Colatina, porque o Munícipio convive com a falta de investimentos na saúde, educação e infraestrutura, razão pela qual o vereador Renan Bragatto recorreu ao Ministério Público para tentar frear o sonho megalomaníaco de Sérgio Meneguelli.

Renan e Audreya foram os únicos vereadores a sair em defesa do povo
Tanto o Ministério Público, que ajuizou uma ACP (Ação Civil Pública) pedindo a transferência dos recursos para construção de creches, reformas de escolas e atendimento a crianças de zero a três anos, como o Tribunal de Contas, que quis saber sobre o interesse público da obra, questionaram o empreendimento.

A intenção do prefeito Sérgio Meneguelli, comparado por internautas a Nabudonosor, de construir fontes luminosas numa avenida com histórico de inundações nas épocas chuvosas enquanto setores importantes carecem de investimentos, foi chamada pelo promotor autor da ACP de devaneios.

Grande parte da população também se manifestou contra a construção das fontes luminosas, lembrando que em Colatina os serviços essenciais funcionam precariamente. Nos postos de saúde não tem sequer remédios nas farmácias básicas, as escolas necessitam de reformas e os bairros estão abandonados.

Os vereadores Renan Bragatto e Audreya Mota foram os únicos a ficar do lado do povo. Eles inclusive convocaram a população para uma manifestação na porta da Prefeitura Municipal no dia da abertura da licitação. Os demais vereadores, como sempre, ficaram ao lado do Executivo que deveriam fiscalizar.



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