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20/02/2020

Ativista é recebido com truculência no HGL e preso por defender paciente

Ativista é impedido de fazer seu trabalho no HGL

O ativista Jonas da Silva Soprani, presidente da ONG Grupo de Apoio aos Direitos Humanos, foi preso na noite de quarta-feira, 19, quando tentava defender os direitos de uma paciente no HGL (Hospital Geral de Linhares). Ele foi conduzido à 16ª Delegacia Regional de Linhares, onde foi autuado.

Jonas, cuja fiança foi arbitrada em R$ 800, após ouvido foi encaminhado ao CDP (Centro de Detenção Provisória), onde ficará à disposição da justiça, ou até que a fiança seja paga, o que deverá ocorrer ainda nesta quinta-feira, haja vista um grupo de amigos estar fazendo vaquinha para conseguir o valor.

Essa não é a primeira vez que Jonas Soprani é detido ao tentar desempenhar sua função no referido hospital. Em outra ocasião o ativista foi agredido pelo vigia do HGL, acionou a polícia, mas acabou sendo ignorado pelo policial que o atendeu, que ao invés de ouvi-lo preferiu dar apoio ao vigilante acusado.


Atuante no combate à corrupção e em defesa dos direitos dos cidadãos que muitas vezes são mal atendidos em órgãos públicos, o ativista Jonas Soprani incomoda muita gente. Ele é uma espécie de calo no sapato daqueles que agem de forma incorreta ou que prestam um péssimo atendimento público.

Amigos do ativista afirmaram que sua prisão era desnecessária e que ele foi levado para a Delegacia de Polícia por represália. “Ele estava apenas defendendo um paciente que estava sendo mal atendido por funcionários do HGL, que realmente faz um péssimo atendimento”, disse uma testemunha.

As informações a respeito do que realmente ocorreu no hospital são poucas, mas de acordo com algumas pessoas que lá estavam, o que houve foi truculência por parte do pessoal do hospital e intolerância em relação ao ativista Jonas Soprani. Assista o bate-boca antes da prisão do ativista:



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