Ativista é impedido de fazer seu trabalho no HGL |
O ativista Jonas da Silva Soprani, presidente
da ONG Grupo de Apoio aos Direitos Humanos, foi preso na noite de quarta-feira,
19, quando tentava defender os direitos de uma paciente no HGL (Hospital Geral
de Linhares). Ele foi conduzido à 16ª Delegacia Regional de Linhares, onde foi
autuado.
Jonas, cuja fiança foi arbitrada em R$ 800, após
ouvido foi encaminhado ao CDP (Centro de Detenção Provisória), onde ficará à
disposição da justiça, ou até que a fiança seja paga, o que deverá ocorrer
ainda nesta quinta-feira, haja vista um grupo de amigos estar fazendo vaquinha
para conseguir o valor.
Essa não é a primeira vez que Jonas Soprani é
detido ao tentar desempenhar sua função no referido hospital. Em outra ocasião
o ativista foi agredido pelo vigia do HGL, acionou a polícia, mas acabou sendo
ignorado pelo policial que o atendeu, que ao invés de ouvi-lo preferiu dar
apoio ao vigilante acusado.
Atuante no combate à corrupção e em defesa
dos direitos dos cidadãos que muitas vezes são mal atendidos em órgãos
públicos, o ativista Jonas Soprani incomoda muita gente. Ele é uma espécie de
calo no sapato daqueles que agem de forma incorreta ou que prestam um péssimo
atendimento público.
Amigos do ativista afirmaram que sua prisão
era desnecessária e que ele foi levado para a Delegacia de Polícia por
represália. “Ele estava apenas defendendo um paciente que estava sendo mal
atendido por funcionários do HGL, que realmente faz um péssimo atendimento”,
disse uma testemunha.
As informações a respeito do que realmente
ocorreu no hospital são poucas, mas de acordo com algumas pessoas que lá
estavam, o que houve foi truculência por parte do pessoal do hospital e
intolerância em relação ao ativista Jonas Soprani. Assista o bate-boca antes da
prisão do ativista:
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