Desobediência ao distanciamento social pode ser a causa da doença no Município - Colatina News

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06/05/2020

Desobediência ao distanciamento social pode ser a causa da doença no Município

Pessoas arriscam a vida por causa de R$ 600,00

Coincidência ou não, os casos de Coronavírus confirmados começaram a acontecer em Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo, assim que começaram as filas quilométricas na Caixa Econômica Federal para retirada do auxílio emergencial do Governo Federal, feita sem nenhum critério.

Centenas e centenas de pessoas se acumulam na fila sem manter a devida distância, e tudo isso ocorre sem que haja uma fiscalização por parte dos órgãos responsáveis pela área de saúde pública. Pessoas chegam a dormir na fila para tentar retirar a mísera ajuda governamental no dia seguinte.

Em Barra de São Francisco a fila se inicia na entrada da Caixa Econômica, atravessa a Rua Danton Bastos e se estende além do Biroskão, composta por pessoas de vários bairros e distritos, que no afã de retirar a minguada ajuda, não tomam as devidas medidas protetivas, criando o risco de contaminações.

A aglomeração ocorre todos os dias, mas não há intervenção da polícia, que age implacavelmente contra bares, onde pessoas ficam em mesas distantes umas das outras, sem colocarem em risco pessoas no estabelecimento. O espaço entre as mesas é bem mais seguro que o utilizado nos supermercados.

O distanciamento social não é respeitado
Donos de bares da cidade, que precisam sobreviver e pagar suas contas no final do mês, reclamam da atuação fora da razoabilidade por parte da polícia. “Muitos bares funcionam ao ar livre e as mesas ficam distantes umas das outras. Não há razão para essa ação da polícia”, disse um dono de bar.

Outro dono de bar também reclama da ação da polícia e faz um questionamento: “Por que os supermercados podem ficar lotados de pessoas o dia todo e nós, que precisamos trabalhar para tratar de nossas famílias não podemos? Afinal, há mais segurança em um bar que no supermercado”.

Para a médica e pesquisadora Margareth Dalcomo, essas filas são um desastre e deveriam estar sendo organizadas com a distância necessária de uma pessoa para outra para evitar exposição a um risco maior. “E quando falo em risco maior, não estou falando de pessoas idosas”, enfatiza a médica.

Prosseguindo, a médica completa: “Falo de pessoas mais jovens, que acham que por serem mais jovens não se contaminarão. O risco que elas correm é igual ao de qualquer outra pessoa, até porque, no Brasil essa doença rejuvenesceu e está sendo uma doença de jovens”, conclui a médica.



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