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Sidiclei é acusado de omissão no caso das mortes dos animais |
Cresce a indignação contra o prefeito Sidiclei
Giles Andrade, de Pancas, no Noroeste do Espírito Santo, pela sua omissão no
caso do extermínio de animais de rua no Município, principalmente no Distrito
de Lajinha de Pancas, onde ocorreram os mais recentes casos de envenenamento de
cães e gatos.
De acordo com os reclamantes, o prefeito até o
momento não moveu uma palha sequer para tentar solucionar o problema. “Ele está
fazendo pouco caso do acontecimento, o que demonstra que se trata de um
administrador mesquinho, que não tem capacidade para gerir um Município”, disse
Marcelo Alencar.
Outro reclamante culpa também parte dos vereadores
da cidade, que ao invés de ficar ao lado da população a qual deveriam
representar, preferem se passar por garotos de recado do prefeito. “Com
raríssimas exceções, os vereadores daqui parecem garotos de recados do prefeito”,
denunciou o morador Geraldo.
Ele acrescenta que o vereador Anderson Couto, o
popular Pêra, é o pior de todos. “Esse
vereador nunca fez nada que preste para o Município e só sabe puxar saco do
prefeito, agindo como se fosse seu empregado”, disse Geraldo, acrescentando que ele
tem envolvimento com a justiça por violência doméstica.
Omissão do administrador
Tudo começou quando 13 animais foram encontrados
com sinais de envenenamento numa estrada próximo ao Campo de Futebol da Comunidade.
Desse total, quatro cachorros e um gato morreram e os demais conseguiram serem
salvos por protetores de animais que atuam naquela localidade.
A repercussão foi imediata e a CPI dos
Maus-Tratos Contra Animais, da Assembleia Legislativa, solicitou à Polícia
Civil de Pancas rigor nas investigações, para identificar, localizar e prender o
criminoso. Em 2018 também houve matança de animais na localidade e o
responsável permanece impune.
Está em vigor no Município desde 2018 uma lei de
autoria do vereador Valdeci Basto Pereira, o Nenego, que autoriza a realização de campanha de adoção de cães de
rua, e que nunca foi utilizada pelo prefeito Sidiclei. “Se essa lei tivesse
sido colocada em prática isso não estaria acontecendo”, enfatizou Tereza.
Todos os entrevistados são de opinião que o
prefeito Sidiclei, por sua omissão, é o culpado pelo que está acontecendo e
deveria ser punido rigorosamente pela morte dos animais. “Esperamos que a
Polícia Civil aja conforme determina a lei e que inclua na lista de culpados o
prefeito da cidade”, finaliza uma moradora.
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