Várias pessoas participavam das festas |
“A
ditadura voltou!” O comentário é de um jovem, que pede para não ser
identificado, revoltado com a atuação da Polícia Militar, que acabou com festas
clandestinas que estavam sendo realizadas em zonas rurais de Águia Branca e
Barra de São Francisco, ambos Municípios do Noroeste do Espírito Santo.
Segndo
o jovem, os policiais chegaram do nada e sem apresentar nenhum mandado judicial
invadiram propriedade alheia e acabaram com a festa particular que estava
ocorrendo no local. O jovem se refere ao Baile
da Gaiola, que estava sendo realizado na Zona Rural de Águia Branca, no
sábado, 02.
No
local havia 30 pessoas entre homens e mulheres e, segundo a polícia que esteve
no local após denúncias de disparos de arma de fogo, havia indícios de consumo
de drogas. Foram encontradas duas armas de fogo no local e uma pessoa foi conduzida
à Delegacia de Polícia de Barra de São Francisco.
Armas apreendidas na festa em Águia Branca |
Na
noite anterior, feriado do Dia do Trabalho, os policiais fizeram a mesma
operação no Distrito de Iteperuna, em Barra de São Francisco, em atendimento a
uma denúncia de aglomeração e realização de festa irregular. Na abordagem eles
foram recebidos com xingamentos e agressões físicas e tiveram que agir.
Como
defesa os policiais fizeram uso de espargidores e balas de borracha para encerrar
a festa e uma mulher foi detida e levada para a Delegacia de Polícia de Barra
de São Francisco, por agressão aos policiais. A Polícia Militar informa que
continuará preservando a ordem pública utilizando força se for preciso.
“A
polícia foi arbitrária. Estávamos em propriedade particular e o risco é nosso.
Por que a polícia não age contra a aglomeração nas filas da Caixa Econômica?
Por que não agem contra manifestantes? Eles deveriam ocupar seu tempo
combatendo a criminalidade e não festas particulares”, completa o jovem.
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