Após uma confusão iniciada por uma cantada mal
sucedida, o agente socioeducativo William Douglas Barbosa, 38 anos, foi morto a
tiros por policiais do Gepar (Grupo Especial de Policiamento em Áreas de Risco)
na noite de domingo, 20, no Conjunto Jardim Filadélfia, em Belo Horizonte, Minas
Gerais.
Segundo consta da
ocorrência, William estava em um pagode que reunia em torno de 200 pessoas em
plena pandemia do Coronavírus, quando começou a cantar uma mulher que não teve
o nome divulgado. A mulher não aceitou a cantada e ele ficou revoltado,
acabando por gerar grande confusão no local.
Visivelmente alterado,
William Barbosa foi até seu veículo e pegou uma pistola ponto 40, retornando ao
local, onde teve atritos com outras pessoas, segundo contou o dono do bar à
polícia. Com medo a mulher se escondeu em uma residência próxima ao local, onde
permaneceu até a chegada dos policiais.
Policiais pediram três vezes
para largar a arma
O alvoroço
provocado por William chamou a atenção dos policiais do Gepar, que estavam
voltando de uma operação no Morro da Vaca para prevenir tráfico de drogas e
homicídios. Ao avistarem William com a arma, os policiais pararam a viatura e
pediram três vezes que ele soltasse a arma e se entregasse.
Ao invés de
obedecer a ordem policial, William apontou o cano da arma em direção aos
militares, que revidaram acertando-o com vários disparos. Ele tentou fugir por
alguns metros, mas já baleado acabou caindo. Uma viatura da polícia o socorreu
até a UPA Santa Terezinha, na Pampulha, onde morreu.
Levantamentos
realizados pela polícia dão conta que William tinha passagens por lesão
corporal e vias de fato, sendo que em ambas ocorrências as ações do agente
foram classificadas com “extrema agressividade”. O corpo de William foi
encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), onde foi periciado e liberado.
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