Fundação Renova poderá ser extinta por ineficácia e várias práticas ilícitas - Colatina News

Recentes


Acessos

google.com, pub-2151647549971277, DIRECT, f08c47fec0942fa0

25/02/2021

Fundação Renova poderá ser extinta por ineficácia e várias práticas ilícitas

Fundação Renova bagunça entrega de acampamentos

Um pedido de extinção da Fundação Renova foi encaminhado à justiça pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) na quarta-feira, 24, acusando a entidade de desvio de finalidade e ineficiência. A referida fundação foi criada em 2016 para ajudar na reparação aos atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana/MG, no ano de 2015, que matou diversas pessoas.

 

Na ação o MPMG pede intervenção judicial, com a nomeação de uma junta interventora para exercer a função de Conselho Curador na fundação e encerrar todos os contratos da Renova, para que ela possa ser extinta em virtude de sua Ineficácia, propagandas enganosas e outras práticas ilícitas.

 

“É urgente a situação de perigo e de risco ao resultado útil do processo em razão da ineficácia dos programas geridos pela entidade, dos desvios de finalidade, como as propagandas enganosas praticadas e outras práticas ilícitas e inconstitucionais”, afirma o MPMG em um trecho da ação movida.

 

MPMG quer que empresas paguem R$ 10 bilhões por danos morais

 

O Ministério Público de Minas Gerais destacou ainda na ação movida contra a entidade, que as contas da Fundação Renova foram rejeitadas por quatro vezes, sendo a última no dia 19/02/21, por apresentar inconsistências financeiras, como remunerações diferentes de funcionários, dentre outras.

 

Pede ainda o MPMG, que as empresas Samarco, Vale e BHP paguem indenização de R$ 10 bilhões por danos morais, além de reparação dos danos materiais causados no desvio de finalidade e nos ilícitos praticados dentro e por intermédio da fundação, com a frustração dos programas acordados no TTAC (Termo de Transação e Ajustamento de Conduta), assinado em 2016.

 

“A Fundação Renova consumiu mais de R$ 10 bilhões durante ações de reparação, mas os projetos são executados com excessivo atraso e baixa eficácia”, enfatiza o órgão ministerial na ação movida. A assessoria de imprensa da Fundação Renova disse desconhecer a ação movida pelo MPMG.

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário