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26/04/2021

Pastor do Diabo monitorou a execução da esposa pela amante de casa pelo telefone

Pastor Jota ao lado da mulher que mandou a amante matar

Já estão por trás das grades o pastor Joedison Santo, o pastor Jota; Shirlene Santos, amante dele, e o indivíduo Lucas Fernandes, genro dela. Os três, além de um menor, são acusados de matarem Mariane Kelly Souza, 35 anos, mulher legítima do pastor. O crime teve grande repercussão pela sua crueldade.

 

As prisões ocorreram, na quinta-feira, 22, 14 dias depois do crime. O pastor foi preso em Itajaí, cidade onde ocorreu o crime. A amante dele, Shirlene, foi presa em uma igreja evangélica no centro de Recife/MT, e Lucas Fernandes foi preso também em uma igreja evangélica, só que na Zona Oeste da cidade.

 

De acordo com a polícia, o pastor Jota tinha um relacionamento extraconjugal com Shirlene e juntos planejaram ficar com a casa de Mariane Kelly para viverem juntos. O pastor estava foragido desde o dia do crime e chegou a ter a cara de pau de fazer uma denúncia, alegando o desaparecimento da esposa.

 

Pastor monitorou a execução da esposa pelo telefone

 

Por causa da traição do pastor que tinha um relacionamento fora do casamento com Shirlene há três anos, brigas entre ele e a mulher verdadeira eram constantes. O crime foi arquitetado por eles um mês antes da execução. Todos os dias o pastor ia buscar a mulher no trabalho com o veículo da amante.

 

No dia do crime a rotina foi quebrada e a própria Shirlene foi buscar Mariane, que sem desconfiar das intenções, aceitou a carona. No dia seguinte seu corpo foi encontrado com 20 perfurações de faca. O genro e o menor foram contratados por eles para ajudar na execução do crime, por R$ 2,5 mil cada.

 

No carro estavam o sobrinho de Shirlene, que tentou asfixiar Mariane com um pedaço de pano com Tyner, mas ela se debateu, e Lucas desferiu-lhe 27 facadas no pescoço, cabeça e por todo corpo e depois amarraram as pernas e braços da vítima e jogaram seu corpo dentro do rio. O pastor monitorou tudo de casa por telefone e no dia seguinte foi à polícia denunciar o desaparecimento.

 

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