Thayla Bonicenha Crivelari
Fim, 22 anos e seu amante Françoá de Souza Calabianqui, 25 anos, foram presos
na noite de segunda-feira, 27, pela morte do agricultor Alexandre Fim, 34 anos,
marido de Thayla, ocorrida no sábado, 24, na Zona Rural de Castelo, no Sul do
Espírito Santo e levado para a cadeia.
A prisão dos assassinos se deu
por meio de mandado de prisão temporária expedido pela justiça. Eles
confessaram o crime e foram encaminhados ao sistema prisional, onde estão à
disposição da justiça. Antes de confessar o crime, Thayla havia dito à polícia
que o marido tinha sido vítima de assalto.
Ela disse aos policiais que
estavam deitados, quando o marido ouviu um barulho do lado de fora da residência
e ao sair para ver o que era, foi rendido por dois bandidos armados. Inicialmente ela
tinha dito que os bandidos invadiram a casa e a prenderam com a filha em um dos
quartos, onde ficou até 01h de domingo (25), e ao perceber que eles tinham ido
embora, pediu ajuda ao pai.
Só então, segundo ela, que
tomou conhecimento que o marido tinha sido morto e que os criminosos tinham
levado quatro anéis de ouro, uma televisão e alguns equipamentos da roça, além
do carro do casal, um Fiat Pálio. Os policiais desconfiaram da história, que
foi desmentida por um parente dela.
Ao ser ouvido, o casal
confessou o crime, Thayla confirmou o relacionamento extrajudicial e alegou que
o marido não aceitaria a separação e, por isso, cometeu o crime. Mas para o
delegado o motivo do crime foi financeiro. Ou seja, para não dividir os bens: uma
propriedade de 1,5 alqueire, a lavoura de café e um carro.
Segundo a polícia, na noite do crime Thayla botou a
filha para dormir e abriu a porta para o amante, que se escondeu na despensa da
cozinha. Quando o marido, que sofria de depressão, foi tomar água, ela o
abraçou e fez sinal para o amante, que saiu da despensa e matou a vítima por
esganamento. Os bens que ela disse que tinham sido roubados, jamais saíram da propriedade.
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