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30/09/2021

Mulheres protestam diante do 10º BPM contra policiais que espancaram a cidadã indefesa

Mulheres protestaram em frente o 10º BPM de Guarapari

Mulheres do Coletivo Feminista se reuniram em um protesto em frente ao 10º BPM de Guarapari pedindo o fim da violência policial e da violência contra a mulher. O protesto foi motivado por causa de um vídeo mostrando dois policiais militares espancando uma senhora durante abordagem ocorrida no sábado, 25.

 

O vídeo gravado por uma testemunha mostra os policiais agredindo com violência uma mulher com joelhadas na barriga e tapas na cara, mesmo a vítima estando imobilizada. A violência policial gerou revolta no país inteiro em decorrência da frieza com que os policiais espancaram a mulher indefesa.

 

As mulheres pediram no protesto o fim da Polícia Militar, por acreditarem que a instituição não oferece um trabalho de segurança pública efetiva e de qualidade. “A instituição está contaminada pelo machismo estrutural. Acreditamos que a sua desmilitarização contribuirá para uma segurança pública efetiva e de qualidade”, disse a advogada Rosânia da Silva Soares.

 

Policiais espancam a mulher indefesa e já imobilizada

A advogada enfatiza que o ato foi uma violência policial contra uma mulher preta, pobre e periférica, em vulnerabilidade psicológica, com justificativa de conter o surto psicótico. “O policial desferiu socos, tapas, joelhadas e jogou no chão numa atitude não condizente com a ação que deveria ser de um policial. Uma mulher rica não teria sido abordada da mesma forma”, disse a advogada.

 

A manifestante Elisa O’Neill disse que a violência não se justifica, pois “era uma mulher, dois homens bem maiores que ela, empregando violência desproporcional. A alegação de legítima defesa não cabe pela desproporcionalidade. Este caso foi filmado, mas isso acontece todos os dias”.

 

Em declaração à imprensa, o tenente-coronel Caus, comandante do 10º BPM de Guarapari, enfatizou que o batalhão está de portas abertas para receber o grupo e prestar todos os esclarecimentos necessários. Disse, ainda, que foi aberto um Inquérito Policial Militar, com o prazo de 40 dias para ser concluído.

 

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