A falta de uma política de segurança pública
eficiente e a inexistência de um policiamento atuante em áreas de risco têm
facilitado a atuação de criminosos e gerado situações de terror nas zonas
rurais do Norte e Noroeste do Espírito Santo. Um exemplo disso são invasões em
fazendas de Colatina e Vila Valério.
Em Colatina, uma quadrilha invadiu uma fazenda
na madrugada de quarta-feira, 06, rendeu sete moradores, dentre os quais uma
idosa de 71 anos e uma criança de 10 anos, que foram mantidos amarrados com
fios de energia e cabos de aparelhos eletrônicos, enquanto os criminosos
saqueavam a propriedade rural.
De acordo com moradores da fazenda, o assalto
durou cerca de cinco horas e os assaltantes, num total de cinco, fugiram
levando um caminhão carregado com 80 sacas de café, um carro, dois televisores,
duas armas de fogo que estavam registradas, joias, dinheiro e até alimentos,
deixando as vítimas amarradas.
Uma invasão da mesma natureza foi registrada na
segunda-feira, 04, em uma fazenda em Vila Valério, onde sete homens armados
chegaram de surpresa por volta das 21h, renderam uma família e roubaram sacas
de café e cacau, sacos de pimenta-do-reino, dois caminhões, um carro, joias e
dinheiro das vítimas.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado,
como sempre, emite a manjada nota de que as forças de segurança pública atuam
diariamente com o objetivo de reprimir e impedir essa prática criminosa contra
propriedades rurais, e que o principal reforço vem da Patrulha Rural lançada
pelo Governo do Estado.
Moradores da zona rural afirmam que a Patrulha
Rural só existe na imaginação da Secretaria de Segurança Pública, pois nunca é
vista na região. “Essa patrulha deve ser invisível, pois a gente nunca a viu por
aqui. E quando necessitamos da ajuda da polícia, ela só chega atrasada”, disse
o lavrador José Amaro Silva.
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