A impunidade garantida, a insistência das
autoridades e imprensa em proteger bandidos omitindo seus nomes e os
classificando como suspeitos, transformou o Brasil num país em que até
delegados de polícia se julgam no direito de praticar crimes de trânsito, fugir
do local do acontecimento e ainda debochar do fato.
Tanto é que o delegado da Polícia Federal,
Renato Pagotto Carnaz, que está sendo investigado pela Polícia Civil do
Distrito Federal por causar um grave acidente no Eixão Sul às 09h30m de
quinta-feira, 16, postou fotos nas redes sociais beijando uma mulher no Estado
da Bahia, para onde fugiu após o crime.
“Na imagem ele aparece no maior deboche
beijando uma mulher em uma barraca de acarajé depois de causar um acidente que
deixou duas pessoas gravemente feridas e abandonar o local sem prestar socorro
às vítimas. Se fosse um cidadão comum seria preso na hora”, disse um parente de
uma das vítimas.
Um vídeo gravado por um motorista de aplicativo
mostra quando o delegado, que é chefe da DRE (Delegacia de Repressão a Drogas),
foge do local sem prestar socorro às vítimas, dirigindo um veículo Dodge Ram em
alta velocidade depois de atingir três veículos. Uma das vítimas foi socorrida em
estado grave.
O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia
de Polícia da Asa Sul, que apura além do acidente com vítimas, os crimes de
evasão e omissão de socorro, bem como porque o carro descaracterizado que
estava com o delegado teve a placa que era vinculada a outro veículo trocada
para a original após o acidente.
O delegado bateu contra a traseira de um carro que
tinha reduzido para passar no radar eletrônico, e uma caminhonete de grande
porte arrastou o Honda Fit de Thaise Araújo Nóbrega, 38 anos. A batida foi tão forte,
que fez o carro atravessar a via contrária e atingir um Toyota SW4. Thaise foi
socorrida ao Hospital de Base.
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