A mulher Emileide Magalhães, 30 anos, está
sendo submetida ao júri popular nesta quarta-feira, 12, por ter matado a filha Gabrielly
Magalhães de Souza, 10 anos, estrangulada e depois a enterrado de cabeça para
baixo em Brasilândia, em março de 2020. O julgamento foi transferido para a
cidade de Três Lagoas.
O julgamento está sendo realizado em outra cidade
a pedido da defesa da criminosa, em virtude da repercussão após a publicação de
duas leis, uma em 08 de junho instituindo o dia de mobilização Gabi Vive, e outra no dia 07 de julho, que
denominou o CREAS da cidade com o nome Gabrielly Magalhães Souza.
Em vista disso a defesa entendeu que se a
realização da sessão do Tribunal de Júri ocorresse em Brasilândia, não haveria
como garantir um julgamento isento nos termos previstos em lei, por que não há garantia
de imparcialidade dos jurados. O pedido foi acatado pelo juiz e o julgamento
realizado em outra cidade.
O crime foi apurado em março de 2020, quando a
criança foi encontrada enterrada e apurou-se que a mãe a havia matado por
ciúmes do marido que estuprava a criança. Em 2019 a vítima disse para uma
colega de classe que era estuprada pelo padrasto, mas ameaçada pela mãe
preferiu manter o silêncio.
O irmão da vítima, de 13 anos, viu o momento do
crime e foi obrigado a ajudar a mãe. Em razão disso foi internado na Unei
(Unidade Educação de Internação), mas foi liberado dias depois. A população de
Brasilândia aguarda com ansiedade o resultado do julgamento e espera uma
condenação exemplar para Emileide.
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