Pastor evangélico é preso por pregar ódio, pedir massacre de judeus e incitar violência

Momento da prisão do pastor do ódio Tupirani Lores

O cerco contra pastores que pregam o ódio começa a apertar no Brasil e um dos que sentiram a força da lei é o pastor Tupirani da Hora Lores, da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo, que na manhã de quinta-feira, 24, foi preso pela Polícia Federal em cumprimento a mandado de prisão expedido pela justiça.

O referido pastor, que já estava sendo investigado por causa de seu discurso de discriminação e extermínio, é responsável por produzir e publicar uma série de vídeos com conteúdo de ódio contra o povo judeu. No momento em que foi preso o pastor bandido usava uma camiseta com os dizeres: “Não sou vacinado”.

Ele foi preso no Bairro do Santo Cristo, na Região Central do Rio, onde fica situada a igreja. Os mandados de prisão foram expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal e além da prisão do pastor do ódio, os agentes apreenderam o seu celular, de onde disparava diversas mensagens discriminatórias em aplicativos.

Bolsonarista, o pastor prega a morte dos ministros do STF

De acordo com os policiais, a Igreja Geração Cristo Jesus, comandada pelo pastor, é responsável pelas diversas pichações em muros e calçadas da cidade do Rio, com inscrições imbecis do tipo: “Bíblia sim, Constituição não” e “2070 Jesus voltará. Não somos maçons”. Agora verá o sol nascer quadrado todo dia.

O referido pastor é conhecido pelos vídeos com ataques a judeus e a membros de outras religiões e em um deles chama os judeus de “vermes” e pede o “massacre” deles. Ele ofende também os negros, mulheres e o grupo LGBTQIA+, pede o fechamento do Congresso e morte aos ministros do STF.

Seguidor fanático do atual presidente da República, o pastor afirma que ele e seus fieis jamais serão vacinados contra a Covid-19 e chegou a distribuir camisas com a frase “Não sou vacinado” para todos os membros da igreja. Ele responderá pelos crimes de racismo, ameaça, incitação e apologia ao crime.