O juiz Eugenio Romanini estendeu por mais 15
dias a prisão preventiva de pai e filhos que reagiram a um assalto em suas
residências e conseguiram prender os criminosos e mantê-los detidos até entrega-los
na delegacia da cidade. Contudo o representante do MP não ficou satisfeito e
pediu mais 30 dias de detenção.
A alegação para prisão de pai e filhos é de que
eles cometeram privação ilegítima de liberdade agravada por violência, o que
pode levar à condenação de até seis anos de prisão. O defensor público Leandro
Demichelli afirma que foi caso de legítima defesa e entrou com um pedido de Habeas-Corpus,
que foi negado.
O fato aconteceu recentemente em San Lorenzo,
Província de Santa Fé, na Argentina. Na ocasião eles estavam em casa quando
foram surpreendidos por criminosos que arrombaram a residência para praticar
assalto. Eles conseguiram dominar os bandidos e em seguida conduziram os
delinquentes até a delegacia.
Minutos após retornarem para casa, foram visitados
pelos policiais que lhe deram voz de prisão, porque tinham sido denunciados
pelos ladrões, que alegaram terem sofrido maus tratos e cárcere privado. Pai e
filhos foram presos e continuam no xilindró, enquanto os assaltantes respondem
em liberdade.
Os dois ladrões identificados como Nicolás
Tofanelli e Alexis Obregón têm passagens pela polícia por roubo e tentativa de
homicídio, enquanto o pai e os dois filhos nunca foram presos ou tiveram envolvimento
com a polícia. O juiz alega em sua decisão que eles não podem fazer justiça com
as próprias mãos.
Alejandra, ex-mulher de Walter e mãe dos dois
rapazes, estava indignada com a decisão do juiz. Ela disse que está cada vez
difícil viver em um mundo onde os criminosos têm mais direitos que as pessoas
de bem. “Eles apenas se defenderam de bandidos perigosos e acabaram presos por
isso”, reclama ela.
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