Continua
encoberto pelo mistério a morte da médica veterinária Crislaine Boldrini Faé, 29 anos, que foi morta a tiros na noite de quinta-feira, 23, em Teixeira de Freitas, no Sul da Bahia, por dois motociclistas que a perseguiram e a derrubaram, e um deles atirou contra ela, que morreu antes de ser socorrida.
A
morte de Crislaine, que era de Rio Bananal, Município localizado no Norte do
Espírito Santo, causou surpresa e revolta em familiares e amigos em decorrência
da crueldade com a qual foi executada. Ela era funcionária do Frisa
(Frigoríficos Rio Doce S/A) e sua função, segundo informações, era inspecionar os
produtos.
“Como
sua função era garantir que os produtos estejam dentro dos critérios técnicos
de qualidade e aptos para evitar qualquer tipo de transmissão de doenças, ela
pode ter ido de encontro a interesses de fornecedores de má-fé e por isso
acabou sendo morta covardemente”, disse um colega de profissão.
Ainda
segundo o colega de serviço da médica veterinária morta, que pede para não ter
o nome divulgado por medo de represálias, Crislaine pode ter sido morta por um
grupo de extermínio que age no Sul da Bahia e que tem ramificações em várias
organizações criminosas, inclusive com atuação em presídios do Estado.
Ele
enfatiza que Crislaine é a quinta pessoa ligada à Frisa de Teixeira de Freitas
que foi morta de forma brutal, e a segunda do Espírito Santo. O outro capixaba
morto foi o ex-gerente da Frisa, Roque Bianchi, que foi encontrado morto na
garagem de sua residência no dia 30 de agosto de 2019, com várias facadas.
“O
assassinato do ex-gerente da Frisa, que era proprietário da Casa de Carne
Novilhos Grill e atuava no ramo de compra e venda de gado na região, até hoje
está coberto pelo mistério. A polícia chegou a afirmar que o crime foi latrocínio
(morte seguida de roubo), mas não foi confirmado”, disse o amigo da veterinária.
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