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25/06/2022

“Não vejo viatura policial em nosso bairro há dois meses”, denuncia morador de Colatina

Só o Cristo Redentor para salvar o colatinense

Moradores de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, cujos nomes não serão divulgados para evitar represálias, denunciam o aumento gradativo da violência na cidade e a falta de política de segurança pública por parte do governo estadual para amenizar a situação de insegurança em que vive a população.

 

Na reclamação os moradores colatinenses enfatizam que Colatina é apenas uma parte do problema enorme que tomou conta do Espírito Santo, onde a violência galopante é uma realidade. “O governo nada faz para combater a violência que toma conta do Estado, principalmente no interior, onde parece não haver polícia”.

 

Afirmam os denunciantes, que ter acesso à polícia tornou-se na coisa mais difícil. “Quando surge alguma ocorrência policial e acionamos a polícia, é uma eternidade para que os policiais apareçam. E quando aparecem, a presença deles já não é mais necessária, pois o crime já foi cometido e o bandido fugiu”.

 

Atendimento policial demora muito

 

A triste realidade é relatada por uma dona de casa que recentemente teve sua bolsa roubada em um ponto de ônibus. Na ocasião ela ligou para a polícia e só depois de quase 40 minutos é que uma viatura apareceu. “Quando chegaram já não havia mais necessidade. O ladrão já tinha fugido e não seria encontrado”.

 

Outro morador reclama da falta de policiamento nos bairros da cidade. “Os bairros de Colatina estão totalmente abandonados, principalmente pela polícia, que é coisa rara aparecer. Tem bairro, como o meu por exemplo, que há duas semanas não passa uma viatura policial, para alegria da bandidagem local”.

 

Segundo o morador, com a ausência da polícia a bandidagem deita e rola e o tráfico corre à luz do dia. “Estamos à mercê da bandidagem, pois não temos a quem recorrer. A nossa única esperança era a polícia, mas nem com ela podemos mais contar. Nossos bairros estão totalmente abandonados em tudo”.

 

Moradores se dizem reféns de bandidos

 

“Polícia em Colatina só atua no centro da cidade e em bairros da elite. Os bairros onde realmente necessita de policiamento, passa semanas sem ver uma viatura policial, e nós, cidadãos cumpridores de nossas obrigações tributárias, ficamos ao léu, à mercê da bandidagem e vivendo sem um mínimo de dignidade”.

 

Acrescenta o morador, que por falta de apoio do Estado em termos de segurança pública, cidadãos vivem reféns de criminosos, “e quem ousar denunciar suas atuações nos bairros é morto, como ocorreu recentemente”, disse o morador, mencionando Nilson de Amaral Gomes, morto por denunciar um bandido.

 

Ao finalizar o morador enfatiza que o governador Renato Casagrande ao invés de procurar encontrar uma solução para o problema de falta de segurança no Estado, fica se preocupando com a violência no Estado do Amazonas. “Não aguentamos mais tanta incompetência desses governantes”, vocifera o morador.

 

Atuação do capitão Balbino é lembrada

 

Um advogado local que pediu para não divulgar seu nome para evitar represálias disse que a baderna e a violência começaram a tomar conta de Colatina a partir do momento em que impediram o capitão Balbino de atuar, porque ele, segundo disse o advogado, abordou e prendeu parentes do deputado federal Da Vitória.

 

“Desde que afastaram o capitão Balbino das ruas que a situação em Colatina piorou muito. Com ele não havia traficantes atuando livremente, pois entrava com tudo. Depois que ele foi afastado o índice de assassinatos aumentou assustadoramente, e assaltos e tráfico ocorrem todos os dias”, afirma o advogado.

 

“Na época do capitão Balbino a gente tinha segurança. Aqui mesmo no Bairro Operário e no Perpétuo Socorro a presença de policiais era constante. A partir do momento em que ele foi afastado por interferência do deputado Da Vitória, o policiamento ficou precário e o povo sem segurança”, finaliza o advogado.

 

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