A rotina de um sepultamento no Cemitério da Paz
em Itabira, na Região Central de Minas Gerais foi quebrada na terça-feira, 19, pelo
linchamento de um adolescente de 17 anos. Ele foi vítima de pedradas, socos e
chutes por indivíduos que já foram identificados pela polícia, mas nenhum deles
foi preso.
O fato ocorreu quando o corpo de Marcelo
Marques Fonseca, 18 anos, assassinado a tiros na Praça do Areão no domingo, 17,
durante o encerramento do 48º Festival de Inverno, minutos antes da
apresentação de Maria Gadú, apresentação principal do evento, estava aguardando
a hora de ser sepultado.
Os autores do linchamento acusam o adolescente
de ter passado informações sobre a localização de Marcelo Fonseca para o grupo
rival, o que acabou culminando no assassinato em praça pública. O menor, no
entanto, nega que tenha atuado como X9 e que tudo não passa de um grande e
perigoso equívoco.
Com vários ferimentos e lesões em diversas
partes do corpo, incluindo a cabeça, o adolescente foi socorrido ao
Pronto-Socorro de Itabira e em seguida transferido para o Hospital da vizinha
cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo, porque os agressores estavam ameaçando
invadir o pronto-socorro para acabar o serviço.
O caso está sendo investigado pela Polícia
Civil de Itabira, mas até o momento da postagem desta notícia ninguém ainda
tinha sido preso, apesar de os policiais já terem as identidades dos
agressores. A polícia também não prendeu ainda o autor dos disparos que tiraram
a vida do jovem que estava sendo sepultado.
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