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27/08/2022

Justiça causa revolta ao absolver policial bandido que pisou em pescoço de mulher

Policial bandido pisa no pescoço da vítima

Causou revolta geral a decisão da Justiça Militar de São Paulo de absolver o policial militar que pisou no pescoço de uma mulher negra durante uma ocorrência na Zona Sul de São Paulo em 2020. O ato criminoso do policial arbitrário foi filmado pelas câmeras de segurança existentes no local do crime.

 

Ele foi absolvido por um conselho formado por cinco juízes, um civil e quatro oficiais da PM. O juiz de direito e um dos oficiais votaram pela condenação, mas foram vencidos pelos três oficiais. Também foi absolvido um cabo que era acusado de falsidade ideológica e descumprimento das normas da corporação.

 

Na época o crime chamou atenção do país inteiro, pelo fato de o soldado João Paulo Servato ter subido sobre o pescoço da vítima e chegou a usar todo o peso do seu corpo na prática do crime. A mulher disse ter quebrado a perna quando levou uma rasteira do policial militar, que chegou a ser afastado das ruas.

 

O Ministério Público o denunciou pelos crimes de lesão corporal grave, abuso de autoridade, desrespeito às normas internas da PM e falsidade ideológica por apresentar versão mentirosa na ocorrência, inclusive inventando que a vítima os havia agredido com uma barra de ferro, quando na verdade foi um simples rodo.

 

A mulher pensou que ia morrer

“Essa justiça militar é uma vergonha. Policiais não podem julgar policiais, pois são todos da mesma laia. A Polícia Militar no Brasil se transformou em assassinos com permissão oficial para matar e já passou da hora de deixar de existir, pois ao invés de proteger, ameaça a sociedade”, disse um internauta.

 

Para outro internauta, o julgamento foi uma farsa e deveria ter sido realizado por juiz civil. “Como todos viram, somente o juiz civil e um dos oficiais votaram pela condenação do policial delinquente, que deveria estar numa jaula e não usando o uniforme de uma corporação tão importante para a sociedade”, salientou ele.

 

“Mesmo diante de todas as provas, o policial bandido pisando no pescoço de uma mulher indefesa, o advogado dele tem a audácia de dizer que esse delinquente agiu em legítima defesa. Esse bandido deve ter costume de agir assim e precisa ser expulso da Polícia Militar”, desabafou um parente da vítima.

 

Ministério Público e o advogado da vítima disseram que vão recorrer da sentença, principalmente pelo fato de os julgadores não terem considerado as imagens do crime bárbaro cometido pelo soldado delinquente. "Levaremos o caso às instâncias superiores. Foi um absurdo esse julgamento”, disse o advogado.

 

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