A facilidade de acesso a armas de fogo e a
irresponsabilidade de quem tem permissão para usá-las segue provocando
tragédias país afora, causando tristezas em famílias onde entes queridos são
vítimas de acidentes ou de disparos intencionais provocados por armas que
deveriam ser evitadas sempre.
Foi o que aconteceu em Juatuba, na Região
Metropolitana de Belo Horizonte/MG, na tarde de sábado, 22, onde o garoto
Gabriel Gustavo de Souza, 10 anos, pegou a arma de um policial militar de nome não
divulgado e começou a brincar com ela, até que por acidente disparou contra a
própria cabeça.
A vítima chegou a ser socorrida à Policlínica
de Juatuba, mas não resistiu e morreu. Gabriel e a família estavam em um sítio
no Bairro Cidade Satélite, e enquanto os adultos conversavam na parte externa
da casa, ele e a prima de 11 anos, filha do policial proprietário da arma
disparada brincavam em um quarto.
A menina contou para os policiais que Gabriel
subiu em um banco e pegou a arma que estava em cima do guarda-roupas. Ela
afirmou que aconselhou o primo a não mexer com a arma, mas ele continuou
brincando até que um disparo acidental acertou a cabeça dele, chamando a
atenção dos familiares da vítima.
Aos policiais que registravam a ocorrência, o
dono da arma disse que colocou a arma na parte superior do guarda-roupas, em
local de difícil acesso, coldreada e travada sem que ninguém visse onde ele
estava deixando o armamento. Ele precisou ser encaminhado a uma clínica
psicológica da PM para atendimento.
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