Policiais militares arbitrários espancam motoboy que não reage à abordagem truculenta

O motoboy inocente é agredido

"A violência policial que tomou conta do país a partir da administração desastrosa do atual presidente, que deixa o cargo dia 31 próximo, segue fazendo vítimas pelo país graças à frouxidão das corregedorias que não punem os policiais bandidos e faz vistas grossas diante das várias arbitrariedades".

A afirmação é de um amigo de um motoboy, que não terá o nome divulgado, que foi espancado por policiais bandidos durante uma abordagem sem que tivesse expressado qualquer tipo de resistência. Pra piorar a situação, os policiais estavam sem as câmeras corporais para esconderem os atos arbitrários por eles praticados.

O outro policial também o agride

O fato aconteceu no Bairro Jardim Veloso, em Osasco, Região Metropolitana de São Paulo, e as agressões covardes foram filmadas por moradores que já não aguentam mais a violência policial, sempre praticada por policiais militares que são pagos pela sociedade para defendê-la. Os vídeos foram compartilhados.

"A Polícia Militar, antes um orgulho, agora tem sido um problema pra sociedade em virtude de sua violência desenfreada contra inocentes, despreparo, preconceito contra pobres e envolvimento com política. Impossível ao policial político agir com imparcialidade", acrescentou o amigo do motoboy.

No vídeo que pode ser visto no final da notícia, o motoboy, que trabalha com entrega de documentos em Osasco e na capital, coloca as mãos na cabeça para que o policial o reviste. O PM, então, dá um chute no homem, que é obrigado a abrir as pernas. O policial criminoso segue agredindo o motoboy com cotoveladas no rosto sem que ele reaja.

De acordo com o ouvidor da Polícia de São Paulo, Elizeu Soares Lopes, a ação dos policiais militares foi autoritária e a conduta, truculenta. O ouvidor disse também que vai solicitar à Corregedoria da Polícia Militar uma apuração com o objetivo de saber se faltam câmeras corporais no BPM (Batalhão de Polícia Militar).

Os policiais militares arbitrários e truculentos serão investigados pela Corregedoria da Policia Militar de São Paulo e, caso condenados, poderão ser expulsos da corporação. Eles serão também investigados pela Polícia Civil pelas agressões. Não há informação se eles foram afastados das ruas.