Policial militar executa a tiros cidadão que o ameaçou com uma simples faca e é liberado - Colatina News

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22/12/2022

Policial militar executa a tiros cidadão que o ameaçou com uma simples faca e é liberado

A vítima morreu ao chegar ao hospital

José Maria Rossim. Este é o nome do homem que foi executado a tiros por um policial militar no domingo, 18, próximo a um bar situado no Córrego Bela Aurora, na Zona Rural de Vila Pavão, no Noroeste do Espírito Santo. O crime chocou por sua desproporcionalidade, uma vez que a vítima estava apenas com uma faca.

 

José, que tinha 52 anos, foi atingido por quatro tiros e socorrido ao Hospital São Marcos, de Nova Venécia, pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O policial, que usou a arma da corporação para praticar o crime, foi preso em flagrante e depois liberado.

 

Testemunhas disseram que José chegou ao bar de carro e esbarrou em uma moto, sendo advertido pelo policial que estava no bar e não gostou da interferência. Segundo a ocorrência, 40 minutos depois José voltou com uma faca, ocasião em que o policial se sentindo ameaçado sacou da arma e atirou.

 


Em seguida ele próprio acionou a polícia, que esteve no local do crime. Testemunhas confirmaram a história do policial e acusaram a vítima de ser agressiva com os moradores da região. Uma testemunha, no entanto, não aprovou a atitude do policial militar, que estava em um bar e matou a vítima.

 

“Não havia necessidade de tanta violência contra uma pessoa que estava apenas com uma faca. O policial poderia muito bem ter atirado na perna, no braço ou em qualquer outra parte do corpo suficiente para conter a vítima, mas preferiu satisfazer sua sede de sangue e executou friamente o homem indefeso”.

 


O comentário é de uma testemunha que pediu para o nome não ser divulgado por medo de perseguição. Ele acrescenta que deveria ser proibida a entrada de policiais armados em estabelecimentos comerciais. “Eles têm sede de sangue e matam por qualquer motivo. A prova é essa morte desnecessária”, acrescentou.

 

Conduzido à Delegacia de Polícia, o policial, que teve o nome escondido da sociedade pelas autoridades policiais, foi ouvido e liberado sob alegação de que não havia elementos suficientes para lavrar auto de prisão em flagrante naquele momento, mesmo diante do crime praticado na frente de várias pessoas no bar.

 



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