Sepultamento de idosa é cancelado por causa de jogo da Seleção e revolta seus familiares - Colatina News

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08/12/2022

Sepultamento de idosa é cancelado por causa de jogo da Seleção e revolta seus familiares

Dona Amélia teve sepultamento adiado

O futebol, que nada de útil gera para a sociedade, acabou foi causando transtornos para uma família, que terminou tendo que adiar o sepultamento de um ente querido, porque o cemitério fechou por causa do jogo da Seleção Brasileira. O fato ocorreu em Praia Grande, no Litoral de São Paulo, na segunda-feira, 05.

 

O sepultamento da idosa Amélia Argentino Ribeiro, que estava marcado para o mesmo dia e horário do jogo do Brasil, teve que ser adiado em cima da hora devido ao jogo, porque a administração do local mudou a cerimônia de despedida de Amélia para as 09h do dia seguinte, gerando grande problema.

 

É que parte da família se deslocou de outras cidades para as despedidas da defunta que morreu no domingo, 04, vítima de um infarto agudo no miocárdio. Segundo os familiares, a família fez todos os preparativos necessários com antecedência para que o sepultamento ocorresse normalmente, sem surpresas.

 


“Avisamos todos os familiares, nos programamos, e por volta das 07h30m de segunda-feira, a funerária entrou em contato avisando que era necessário fazer umas mudanças, disse a jornalista Aline Porfírio Ribeiro, que é neta de Amélia e mora na capital paulista. O transtorno foi enorme, além de ser um desrespeito.

 

A primeira alteração foi a do velório que seria no cemitério e foi mudado para uma sala especial da empresa de assistência funerária. A segunda foi a troca do horário para as 09h do dia seguinte. “A alegação da funerária foi a de que o cemitério fecharia por causa do jogo do Brasil na Copa do Mundo”, disse Aline.

 


Ela relatou que os sobrinhos vieram de Lençóis Paulistas, cerca de 357 kms de Praia Grande, viajaram cinco horas na estrada e quando chegaram tomaram conhecimento de que o enterro não seria mais naquele dia. As mudanças só foram informadas quando os familiares já estavam a caminho de Praia Grande.

 

“A gente se sentiu muito desprezado, desrespeitado. Foi muito difícil explicar para as pessoas mais velhas da família que ela ficaria ali numa sala até a manhã do dia seguinte”, reclamou Aline, destacando que a prefeitura e a funerária entraram em contato com ela, mas não explicaram de onde partiu a decisão.

 


A prefeitura disponibilizou 20 minutos a mais de velório para a família. “Eles acharam que nos beneficiaria, mas isso não compensou nada do que aconteceu. Somente quatro ou cinco pessoas conseguiram ficar para se despedir dela. Eu fiquei arrasada porque minha família e eu não pudemos voltar”, finaliza Aline.

 

Em nota o Município informou que “os horários ficam acertados com a família com o máximo de antecedência possível”. Mas no caso específico de Amélia a prefeitura alegou que um funcionário da empresa concessionária “acabou equivocando e cancelando um serviço que já estava devidamente agendado”.

 


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