Uma amostra grátis do que será o carnaval deste
ano em Vitória/ES, foi revelada na noite de quarta-feira, 01, quando o jovem
Pedro Henrique Crizanto, 20 anos, foi morto com um tiro na cabeça durante os
ensaios técnicos das escolas de samba, no Sambão do Povo, ocasião em que houve
uma confusão generalizada.
O corpo de Pedro Henrique, que era filho da
vereadora Patrícia Crizanto (PSB), de Vila Velha/ES, foi encaminhado ao DML
(Departamento Médico Legal) de Vitória e após o exame cadavérico, foi liberado
aos familiares nesta quinta-feira, 02. Por ser evento da prefeitura, no local
não tinha a presença da Polícia Militar.
A confusão teve início ao lado da concentração,
quando a MUG se preparava para entrar na avenida. Houve corre-corre e um
disparo. Em seguida o corpo do jovem foi encontrado na entrada do Sambão do
Povo. A polícia acredita que o crime tenha ligação com o tráfico de drogas e
que o jovem foi morto por engano.
A polícia já tem alguns nomes de suspeitos de
participação no assassinato do jovem no Sambão do Povo, e o delegado Marcelo
Cavalcanti, titular da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa),
acredita que rapidamente eles serão presos e interrogados. O crime assustou as
pessoas que estavam no local.
O delegado pede ajuda do povo mas não cita os
nomes dos suspeitos e afirma equivocadamente que que não pode divulgar, devido
a uma lei vigente desde 2020. “Um artigo da Lei de Abuso de Autoridade proíbe a
atribuição de culpa antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação
pelos policiais”.
O artigo 13 da Lei Federal nº 13.869/19 que ele
cita, e que diz coisa totalmente diferente do que ele apontou, se refere a “constranger
o preso ou detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua
capacidade de resistência, a exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à
curiosidade pública”.
O Enunciado nº 07 diz: “Mesmo durante o curso
da investigação criminal, a divulgação do nome, de fotografia ou de qualquer
dado da identidade do suspeito que se encontre foragido não constitui, por sí
só, crime de abuso de autoridade, em vista da existência do interesse público
na sua localização e (re) captura”.
Diante do que diz a lei, o delegado, ao não
divulgar os nomes está agindo equivocadamente e não tem porque pedir apoio da
sociedade na captura dos criminosos, pois seus nomes não são divulgados. O caso
segue sendo investigado pela Delegacia de Polícia, que realiza buscas pelos
criminosos.
Vale lembrar que a segurança no Sambão do Povo
vem sendo questionada desde o caso de assédio ocorrido também durante os
ensaios técnicos, quando um homem foi preso no dia 25 de janeiro depois de
assediar passistas. O indivíduo se passou por delegado de polícia e estava
armado com arma de fogo.
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