O cidadão Ryan Clark, 34 anos, foi condenado a 35 anos de prisão, e ainda será castrado quimicamente antes de sair da cadeia. A decisão é de um juiz do Estado de Louisiana, nos Estados Unidos. Ryan se declarou culpado das acusações de estupro em segundo grau, abuso sexual de um menor, além de agressão sexual.
A sentença foi prolatada no dia 14 de março e
as injeções químicas que Ryan receberá uma semana antes da soltura, conforme
determina a condenação, só deverão acontecer em 2048 e o objetivo das drogas
aplicadas serão reduzir os níveis de testosterona do indivíduo, para que ele
não volte a estuprar novamente.
Procedimento controverso, a castração química é
legalizada em nove estados dos Estados Unidos, e Louisiana, onde os crimes
ocorreram, é um deles, com permissão desde 2008. Os crimes praticados por Ryan
chocaram os moradores da localidade, que se uniram para exigir rigor na sua
condenação pelos atos.
De acordo com a polícia, as investigações sobre
os atos do agressor começaram em 2022, quando a Paróquia de Tangipahoa alertou
ao xerife da cidade sobre o até então suposto comportamento inadequado de Ryan
com um menor de idade, que foi uma das vítimas dos crimes praticados pelo
estuprador já condenado.
O método de castração química só é permitido em
casos específicos como abuso sexual de menores, estupro agravado, estupro forçado
e incesto agravado. O juiz responsável pelo julgamento, Brian Ables, considerou
que os crimes cometidos por ele se enquadram nessa categoria e ordenou a
castração.
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